«JORNALISMO E RESPONSABILIDADE»
Está o título entre aspas porque ele não me pertence: retirei-o do «Comentário» de José Carlos de Vasconcelos(JCV), publicado na «Visão»(nº 699, de 27 de Julho), onde refere que «o jornalismo é, sobretudo, antes de tudo, responsabilidade», sendo uma tal «responsabilidade - cívica, social, cultural, etc., dever de informar com rigor e qualidade, atentas designadamente as possíveis graves consequências de uma informação deturpada, incompleta, parcelar, que induza o leitor em erro, leve a visões distorcidas de factos ou a juízos injustos sobre pessoas».
O «Comentário» de JCV vinha a propósito duma notícia publicada num diário nacional, com título na primeira página, a roçar o sensacionalismo, e que logo se provou não ser exacta, e por isso não inteiramente verdadeira.
Não se considerando o jornalismo o poder, ele é, em minha opinião, um poder, porque tem força, a qual se traduz no poder de influenciar os leitores e influenciar o poder instituído, desde que este o permita. Diz ainda JCV que o que cabe aos «media e jornalistas, é noticiar, denunciar, abusos, prepotências, privilégios, de todos os poderes e de todos os poderosos»(...), e «fazê-lo sempre, insisto, seja como for e em relação a quem for»(...), «com verdade, qualidade, rigor».
Só poderia acrescentar, para a área de informação da Póvoa, que cada um deveria, nesta matéria, assumir o seu grau de Responsabilidade: a exigência dos leitores, o rigor dos jornalistas, e que os que detêm o poder não alimentem(ou consintam) a informação deturpada.
Será pedir ou exigir muito?
Está o título entre aspas porque ele não me pertence: retirei-o do «Comentário» de José Carlos de Vasconcelos(JCV), publicado na «Visão»(nº 699, de 27 de Julho), onde refere que «o jornalismo é, sobretudo, antes de tudo, responsabilidade», sendo uma tal «responsabilidade - cívica, social, cultural, etc., dever de informar com rigor e qualidade, atentas designadamente as possíveis graves consequências de uma informação deturpada, incompleta, parcelar, que induza o leitor em erro, leve a visões distorcidas de factos ou a juízos injustos sobre pessoas».
O «Comentário» de JCV vinha a propósito duma notícia publicada num diário nacional, com título na primeira página, a roçar o sensacionalismo, e que logo se provou não ser exacta, e por isso não inteiramente verdadeira.
Não se considerando o jornalismo o poder, ele é, em minha opinião, um poder, porque tem força, a qual se traduz no poder de influenciar os leitores e influenciar o poder instituído, desde que este o permita. Diz ainda JCV que o que cabe aos «media e jornalistas, é noticiar, denunciar, abusos, prepotências, privilégios, de todos os poderes e de todos os poderosos»(...), e «fazê-lo sempre, insisto, seja como for e em relação a quem for»(...), «com verdade, qualidade, rigor».
Só poderia acrescentar, para a área de informação da Póvoa, que cada um deveria, nesta matéria, assumir o seu grau de Responsabilidade: a exigência dos leitores, o rigor dos jornalistas, e que os que detêm o poder não alimentem(ou consintam) a informação deturpada.
Será pedir ou exigir muito?
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