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A CRISE ANDA POR AÍ

Numa altura em que a Crise (são várias, as crises) se instalou entre nós, com armas e bagagens, as reacções vão passando pela resignação, pelo desespero, pelo alheamento e também pelo inconformismo.

Os governantes e patrões, os trabalhadores e desempregados, e os reformados e deserdados da sorte, estão sintonizados em frequências muito diferentes, por vezes opostas.

Os inconformados, lutadores e criativos, remam contra a maré com soluções de algum sucesso, que poderia ser maior se houvessem políticas concertadas.

É ao nível das autarquias - conhecedoras das realidades locais - que deve residir o necessário empenho para ajudar a combater a crise, em especial junto das pequenas e médias empresas, e nas situações sociais.

Vêm-se um pouco por todo o lado acções deste género, em que se coordenam os esforços das autarquias e das sociedades.

Na Póvoa de Varzim não vi ainda qualquer tipo de diagnóstico da crise que nos toca. Não caberá aos partidos políticos essa tarefa, porque o tempo, agora, é de acção; será à Câmara Municipal que deve calhar tal responsabilidade.

Há que descruzar os braços!

Comentários

José Leite disse…
Não se pode pedir tudo à câmara. Ela não é Deus.
Aliás, o próprio presidente anda mais preocupado com a «campanha negra» que vai sendo urdida contra si: acusam-no agora, pasme-se!, de «literatofilia»!!!

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