OUTRAS CÂMARAS, OUTRAS GENTES!
A Câmara Municipal de Faro acabou de contrair um empréstimo no valor de 6 (seis) milhões de euros.
E para quê?
Para combater a crise, ajudando as famílias e as (pequenas) empresas. É de louvar!
Para além disso, decidiu também a CM Faro reduzir as tarifas da água e dos esgotos, que não são as mais caras do país. Exemplar!
Em Dezembro último, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (CMPV) contraiu um empréstimo de 5,2 milhões de euros.
E para quê?
Para nada relacionado com a crise, como fez a CM Faro.
Na onda da abundância (cinco milhões e tal de euros é muito dinheiro), a CMPV aumentou o preço da água, a taxa de saneamento e a taxa do lixo.
E aumentou a situação de crise dos poveiros!
Num outro sentido, também a CMPV é exemplar.
A Câmara Municipal de Faro acabou de contrair um empréstimo no valor de 6 (seis) milhões de euros.
E para quê?
Para combater a crise, ajudando as famílias e as (pequenas) empresas. É de louvar!
Para além disso, decidiu também a CM Faro reduzir as tarifas da água e dos esgotos, que não são as mais caras do país. Exemplar!
Em Dezembro último, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (CMPV) contraiu um empréstimo de 5,2 milhões de euros.
E para quê?
Para nada relacionado com a crise, como fez a CM Faro.
Na onda da abundância (cinco milhões e tal de euros é muito dinheiro), a CMPV aumentou o preço da água, a taxa de saneamento e a taxa do lixo.
E aumentou a situação de crise dos poveiros!
Num outro sentido, também a CMPV é exemplar.
Comentários
Para quê o empréstimo?
Para «nada relacionado com a crise»...
Primeiro, era bom saber-se qual o destino dessa verba...
Investimento em saneamento? Em obras viárias, em ETAR's?
Concluír peremptoriamente que «não é nada relacionado com a crise», afigura-se-me um comentário aligeirado, não abonando nada a boa fé de quem o profere...
Sinceramente era util saber qual a razão de tal empréstimo, a conclusão ficará ao cuidado dos leitores do blog...
O empréstimo contraído pela CMPV foi no valor de €5.280.000,00, sendo €3.168.000,00 através de uma instituição de crédito (por concurso), e €2.112.000,00 junto da DG do Tesouro e Finanças.
Aproveitar as facilidades do Estado para se pagar a quem se deve, certíssimo. Já não será muito bom sinal que, para o mesmo fim, se contraia junto da banca a maior parte do total, quando se afirma que "a situação financeira da Câmara está de boa saúde".
É num quadro semelhante ao nosso que outras câmaras contrairam empréstimos para outros fins, de interesse directo para as populações.