Avançar para o conteúdo principal
SOLIDARIEDADE NO NOVO ANO

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Póvoa de Varzim (CPCJ) ocupa-se, essencialmente, dos casos de crianças e jovens em situações de risco no nosso Concelho.

Fazendo parte da CPCJ existe, em regime permanente, a Comissão Restrita, e para debater assuntos de carácter mais generalizado existe a Comissão Alargada, que compreende, entre outros, 4 representantes da Assembleia Municipal.
Sendo um desses quatro elementos, é nessa qualidade que redijo o texto de hoje, orientado para a Solidariedade, no âmbito da CPCJ.

Com efeito, decidiu-se ajudar materialmente a "Casa Santa Maria da Estela", um Lar de Crianças e Jovens daquela Freguesia poveira, para que possa melhorar o espaço de que dispõe.

Com esse objectivo, a CPCJ vai organizar um jantar de beneficência (€20 por pessoa) no dia 23 de Janeiro de 2009, às 20 horas, na Associação Cultural e Recreativa da Matriz (na Póvoa de Varzim), sendo as receitas revertidas a favor daquele Lar.

Se quiser apostar na Solidariedade, aceite este convite, confirmando (até ao dia 15) a sua presença, através do tel.252 090 043/4, ou para cpcj@cm-pvarzim.pt

Comentários

IN VERITAS disse…
sem menosprezo pelas assistentes sociais e e mais entidades judiciais, entendo que deviam acabar as comissões de protecção e promoção nos termos dalegislação vigente e passartudo para a mão do Ministério Publico de cada Comarca ou circunscição alargada no novo plano das NUTs...
Porque muitas vezes repeten-se actos jurisdicionais e opções que não interessam aos interesses dos menores,nem aos dos progenitores e pais biológicos mas antes das instituições de acolhimento e até das proprias comissões...O que os Jovens e crianças em risco (é para esses que se destinam as comissões...)precisam é de decisões céleres e eficazes... e não apenas retirar os menores aos pais e confiá-los a terceiros...
Será muito melhor apoar financeira e materialmente acriança eos pais e fiscalizar in loco (tabalho das assistentes sociais) o cumprimento dos programas... do que intervir juridicamente e pouco mais.. é que para fazer justiça temos os Tribunais...e são competentissimos...Mas há quem queira desjurisdicionaçlizar ajustiça e administrativi~zá-la ou pior ainda privatizá-la...

assim não vamos lá!!!
O papel da CPCJ não é, de forma alguma, "...apenas retirar os menores aos pais e confiá-los a terceiros...". Os esforços vão precisamente no sentido contrário, se houver, ou logo que hajam, condições para que os pais possam cuidar das crianças sem se manterem as condições de risco. É este o dever da Sociedade, que decidiu criar as CPCJ´s para o efeito.
A CPCJ tem como preocupação resolver os casos, tomando "decisões céleres e eficazes", o que muitas vezes é uma árdua tarefa.
Com todo o respeito, devo dizer que fico com a impressão que há um grande (total) desconhecimento sobre as funções e funcionamento das CPCJ´s. Isto não retira, contudo, o mérito de algumas das observações feitas.
IN VERITAS disse…
Não caro comandante...
a "culpa" não está na Boa Vontade... incluindo a de pessoas do calibre do comandante por esse Portugal fora... A culpa é do sistema..que limita e condiciona as decisões judiciais, em detrimento das meramente administrativas...muitas vezes aguarda o Tribunal um relatório, ou a resposta das partes (pais) ou das terceiras pessoas (principalmente ipsss) cujos interesses são difusos dos da criança.. até porque está sempre envolvido o dinheiro do estado (segurança social) que apoia esses menores em risco...

cada vez mais assisto à "administrativização da justiça"...

e isso não é Justiça nenhuma...

e quando falamos de menores em risco falamos de justiça e não de medidas administrativas...


Entenda Comandante que se trata de Direitos das Pessoas... a primeira das quais é o direito e interesse da criança de viver junto dos progenitores e dos irmãos...
quando a primeira coisa que as CP normalmente vaticinam é a entrega dos menores a instituições...Tudo menos instituições...procurem familias de acolhimento então...
acabem com essas instituições que acolhem menores em risco...
toda a criança precisa de uma familia (mesmo que sejam adoptivos e com dificuldades económicas)...por melhor que seja uma IPSS tem sempre mais dificuldades do que uma familia de acolhimento - na impossibilidade absoluta de os pais biológicos o fazerem - na procecussão dos interesses das crianças...

olhe que não é por desconhecimento...antes pelo contrário...

...
Tomei nota das observações feitas, muito provavelmente fruto das experiências vividas, já que o conhecimento da organização, a formação que fiz e o conhecimento dos casos resolvidos, ficam àquem das realidades.
Vou tentar discutir estas questões na CPCJ, segundo estes parâmetros.
Entretanto, isto não impede que mantenha o Convite...e que seja aceite.
Claro Comandante...
Se um Pai ou uma Mãe , viventes não desempenham cabalmente as suas funções, eos seus filhos estão em risco ..isso só o Tribunal poderá determinar...e medidas preventivas ..não são judiciais ainda que sob essa "manta"...Além de que muitas vezes o que apenas falta é o "Apoio Social" àquela familia carênciada.. a cujos pais pertence a criança em risco.. Gastar recursos da segurança social incluindo o trabalho de assistencia social em medidas depromoção e protecção que impliquem retirar crianças à familia é um erro básico..pois esses recursos que são depois canalizados para as ipss eo trabalho das assistentes sociais que aí é desenvolvido,incluindo recursos importantes autárquicos - habitação social, etc... podia ser melhor distribuido e até usado demelhor forma e com mais exito junto daquela familia procurando corrigir as assimetrias "in loco"...
..mas isso implica que as comissões e os seus agentes se desloquem dos gabinetes para os locais epalmilhem os mais inóspitos locais onde vivem pessoas igualmente honestas e determinadas a viver e lutar pela vida...

Mensagens populares deste blogue

                            PARLAMENTO EUROPEU E LÍNGUA PORTUGUESA       Sirvo-me de um artigo escrito por Anselmo Borges (padre e filósofo) no "Diário de Notícias" (14.04.2012), no qual me inspiro para destacar dois pontos:      - Vasco da Graça Moura, então director do Centro Cultural de Belém, suspendeu a aplicação do Acordo Ortográfico. Poucos tiveram a lucidez e a coragem de tomar idêntica decisão.      - O actual MNE, e então eurodeputado Paulo Rangel, escreveu: "o gesto no CCB é o início de um movimento, cada dia mais forte, de boicote  cívico a uma mudança ortográfica arrogante e inútil " (sublinhado meu).      Está a decorrer em Lisboa a Feira do Livro, que será aproveitada como montra de vaidades e discursos vazios, enquadrados na campanha eleitoral para as próximas eleições para o Parlamento Europeu. Em tantos discursos de "fervor patriótico"...
O PÉRIPLO Excursionou o executivo camarário, sem a Oposição, por algumas freguesias do Concelho, a observar o andamento das obras . Ora, sendo verdade - ao que afirmam - que todos os trabalhos são devida e continuadamente seguidos, não teria sido necessário "sair da toca", que é como quem diz, sair dos gabinetes. Guiado pelos capatazes, o executivo verificou em Aver-o-Mar o apoio para os tempos livres dos pescadores (uma promessa de há 4 anos, com desenho, do actual presidente da Junta de Freguesia; mas como foi o PSD que ganhou a Câmara...), em Aguçadoura viu (?!) as obras do paredão derrubado pelo mar (ou foi só o lançamento da obra, 7 meses depois da derrocada?), passeou numa rua pavimentada na Estela e viu uma outra em Amorim. Depois de terminado o giro, foi o regresso à Casa-Mãe. A demora maior foi em Aguçadoura: para além das obras, foram os momentos de contemplação da histórica placa da inauguração da estação de tratamento do ...
UM "BURACO" FINANCEIRO? Ontem, 26 de Abril, foi noite de Assembleia Municipal. Sessão Ordinária, com dois pontos em destaque: 1) Carta Educativa da Póvoa de Varzim. 2) Relatório de Gestão e Contas de 2006. - A Carta Educativa é um documento que cumpre o Dec.Lei 7/2003, de 15 de Janeiro, e servirá para planear a rede de ofertas de educação e formação, possibilitando no futuro o exercício de uma cidadania plena e consciente. Interessa a todos nós. Sabe, porventura, o que ela contém? Participou na sua discussão pública? - O Relatório de Gestão e Contas seguiu o guião do costume: o PSD diz que 2006 foi um exercício excelente, com óptimos resultados; a Oposição demonstra que não é exactamente assim. O PS e a CDU apresentaram números (que constam no Relatório). Mas fala "verdade" quem tem a maioria... Será isto que os poveiros merecem? O PS encontrou uma discrepância de 2 milhões de euros e, naturalmente, pediu explicações. Um deputado municipal ...