.Era uma vez...a Praça de Touros!
Nesta fase dos campeonatos(de futebol e da política local), relembro uma crónica que escrevi em 14.06.1996 em «O Comércio da Póvoa de Varzim», e que intitulei «A Ópera foi à Tourada».
Mudaram-se os tempos, cresceram certas vontades e atrapalharam-se as ideias, tudo num compasso de espera que nos levará a ter saudades da Praça de Touros e da prometida praceta de lazer, a norte, um atractivo e invejável espaço a convidar ao descanso e ao convívio; a praceta serviria ainda para descomprimir o maciço da construção naquela zona. Tudo a favor da também prometida qualidade de vida, que será adiada e esquecida.
« Segui, ansioso, e tanto quanto me foi possível, a azáfama dos operários em redor da decrépita Praça de Touros. Com paciência e carinho eliminaram eles os amontoados de terra, cavaram o terreno para prepararem plataformas amplas, lisas e bem desenhadas, aptas para o escoamento rápido das chuvas nos tempos invernosos. Lentamente e com arte burilaram as pedras grandes de granito a formarem uma ala larga, provavelmente para a entrada das pessoas em massa. Por último, vi nascer a relva verde a alindar o local e as árvores a crescerem, prometedoras de sombras.
Finalmente! Dera-se início, começando pelo arranjo exterior, à tão desejada transformação da Praça. Isto pensei, mas talvez me tenha enganado. E como confesso desconhecer os planos urbanísticos para aquela área(e devia conhecê-los), não sei se, vendo passar o tempo, deva acreditar que «aquilo» é para ser mantido assim, a bem da riqueza do nosso património: num futuro mais ou menos próximo teremos umas ruínas no centro da cidade.
Há já muitos anos(20 anos! como o tempo passa!), e lembrando-me do pouco uso que era dado à Praça de Touros, imaginei-a transformada num pequeno «Madison Square Garden»(na altura estava nos Estados Unidos, e daí a lembrança); agora, reduzidos os horizontes da nossa imaginação, poderíamos muito bem batisá-la com um nome português e poveiro, mas dar-lhe, de igual modo, uma finalidade polivalente(desportiva, musical, cultural, etc).
Para tantas ideias existem em abundância soluções técnicas fáceis que tornam esta empresa viável e rentável. Vale a pena o esforço. (...)» .
Nesta fase dos campeonatos(de futebol e da política local), relembro uma crónica que escrevi em 14.06.1996 em «O Comércio da Póvoa de Varzim», e que intitulei «A Ópera foi à Tourada».
Mudaram-se os tempos, cresceram certas vontades e atrapalharam-se as ideias, tudo num compasso de espera que nos levará a ter saudades da Praça de Touros e da prometida praceta de lazer, a norte, um atractivo e invejável espaço a convidar ao descanso e ao convívio; a praceta serviria ainda para descomprimir o maciço da construção naquela zona. Tudo a favor da também prometida qualidade de vida, que será adiada e esquecida.
« Segui, ansioso, e tanto quanto me foi possível, a azáfama dos operários em redor da decrépita Praça de Touros. Com paciência e carinho eliminaram eles os amontoados de terra, cavaram o terreno para prepararem plataformas amplas, lisas e bem desenhadas, aptas para o escoamento rápido das chuvas nos tempos invernosos. Lentamente e com arte burilaram as pedras grandes de granito a formarem uma ala larga, provavelmente para a entrada das pessoas em massa. Por último, vi nascer a relva verde a alindar o local e as árvores a crescerem, prometedoras de sombras.
Finalmente! Dera-se início, começando pelo arranjo exterior, à tão desejada transformação da Praça. Isto pensei, mas talvez me tenha enganado. E como confesso desconhecer os planos urbanísticos para aquela área(e devia conhecê-los), não sei se, vendo passar o tempo, deva acreditar que «aquilo» é para ser mantido assim, a bem da riqueza do nosso património: num futuro mais ou menos próximo teremos umas ruínas no centro da cidade.
Há já muitos anos(20 anos! como o tempo passa!), e lembrando-me do pouco uso que era dado à Praça de Touros, imaginei-a transformada num pequeno «Madison Square Garden»(na altura estava nos Estados Unidos, e daí a lembrança); agora, reduzidos os horizontes da nossa imaginação, poderíamos muito bem batisá-la com um nome português e poveiro, mas dar-lhe, de igual modo, uma finalidade polivalente(desportiva, musical, cultural, etc).
Para tantas ideias existem em abundância soluções técnicas fáceis que tornam esta empresa viável e rentável. Vale a pena o esforço. (...)» .
Comentários
Quanto a mim..já está mais que congeminado id~entico destido ao dos campos desportivos circundantes..o do Varzim e o do Desportivo...
Talvez que até fosse útil desmontar pedra a pedra a praça de touros, à semelhança da fachada da biblioteca municipal que foi ali transplantada vinda da actual Mouzinho de Albuquerque( às Galerias) e transplantá-la par a zona do lago próximo do Parque Desportivo e do estádio municipal... e no local da praça de touros actual construir um siloauto redondo com pelo menos sete andares....nada de apartamentos naquela zona...isso é mau para a Póvoa que necessita de estacionamento de proximidade...
Não está a Póvoa completamente estacionada?
A Póvoa precisa é de uma dinâmica de bom senso que a faça sair desta estação de inércia e de falta de atractividade!
A gora deitar abaixo compexos desportivos ,culturais erecreativos para construir mais apartamentos isso é que não...chega de habitações na póvoa cidade litoral...