O LIXOMÓVEL
Agora mesmo, acaba de passar-me à porta mais uma unidade móvel do sistema poveiro de saneamento básico, do tipo «MV» (especialmente dedicado às freguesias rurais do concelho, que é onde residem os poveiros de segunda e terceira categorias), formado por um camião-cisterna que transporta o recheio de fossas sépticas.
Hoje já passaram três, todos para um campo grande nas proximidades; durante dois, três ou quatro dias (é variável) teremos que conviver com um cheiro nauseabundo, que não se aguenta. Até os cães ladram, em sinal de protesto, porque o fedor lhes fere o faro. Mas as pessoas calam-se!
O munícipe que requisita o serviço paga-o e paga caro, à Câmara; e paga ainda a taxa de salubridade e a taxa de saneamento. A nós, que somos presenteados com o «aroma» que não pedimos, e que rejeitamos, exigem-nos uma taxa de salubridade durante todo o ano; talvez um prémio por termos que suportar o mau cheiro intenso da vacaria do vizinho.
MORTE DE UMA PÁTRIA "No final da Idade Média havia já uma língua ucraniana distinta, com raízes eslavas", refere a historiadora neerlandesa Anne Applebaum em "Fome Vermelha - a guerra de Estaline contra a Ucrânia". E revela-nos também que há cerca de um século, a Ucrânia teria ganho a sua independência: "A partir deste dia, 9 de Janeiro de 1918, a República Popular da Ucrânia torna-se independente, não estando sujeita a ninguém, um Estado Soberano Livre do Povo Ucraniano". A Ucrânia, o grande produtor de cereais, foi sempre o centro de disputas territoriais por parte da extinta União Soviética, e depois continuado pelo poder russo - a repetição da história! Fazia, e faz, parte dos planos o ataque à destruição da identidade nacional ucraniana. Esse ataque final - destruição da identidade nacional ucraniana - ocorreu em 1932-33, e traduziu-se na morte pela fome de milhões de ucranianos. N
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