DEFENDER A HONRA (I)
Durante muitos anos - séculos - Portugal virou costas ao continente onde nasceu e, sozinho, conquistou o Mundo. Portugal foi grande, admirado e respeitado. O povo português, heroico e sofredor, foi digno merecedor de tal respeito.
Se olharmos para trás, nas lonjuras dos tempos, veremos que os erros que algumas vezes se cometeram foram reparados. Até a independência nacional chegou a perder-se, mas conseguimos recuperá-la. O povo assim o quis! Fomos assim, nós, os Portugueses.
Nesses recuados tempos, quando este pequeno país dominava um império, tivemos algumas vezes que bater o pé aos poderosos da Europa, ainda que com grandes sacrifícios. Então, sabíamos ser dignos dos nossos legados.
Por tantas razões, houve que "regressar" ao passado, praticamente isolados dos nossos irmãos europeus. Más políticas, talvez.
Nas últimas décadas "demos meia volta" e abraçámos a Europa. Ficámos europeus, disseram. Civilizados. No caminho do progresso, prometeram. A Nação mais antiga da Europa e com um passado grandioso, podia, por direito próprio, sentar-se à "mesa dos reis", ainda que empobrecidos porque a abundância cá nunca foi raínha.
Temos bem presentes as últimas dezenas de anos que vivemos neste país que quis e soube conquistar a Liberdade. Perpassam-nos pelos olhos as almejadas condições de justiça, fraternidade e alegria, que nos dariam o preciso alento. Apesar de outros (e tantos) erros se terem cometido...
E quase num repente - o que são três ou quatro décadas na nossa longa contagem do tempo? -, criámos os nossos próprios inimigos, consentidos, dentro de portas. Nunca antes foi tão vilmente traído o povo!
A muita miséria e a fome, que ainda conhecemos e recordamos, como causa próxima da guerra mundial, ficam àquém das condições que agora se vivem e se esperam, porque a esperança se perde! Culpa de governantes sem escrúpulos e de representantes de instituições sem o sentido do Dever, acobertados com voluntárias incompetências, que preferiram as ambições pessoais e fizeram esvaecer a importância dos Valores dos Homens.
Esses, e tantos outros praticaram, a seu bel-prazer, actos que História um dia julgará.
(continnua)
Durante muitos anos - séculos - Portugal virou costas ao continente onde nasceu e, sozinho, conquistou o Mundo. Portugal foi grande, admirado e respeitado. O povo português, heroico e sofredor, foi digno merecedor de tal respeito.
Se olharmos para trás, nas lonjuras dos tempos, veremos que os erros que algumas vezes se cometeram foram reparados. Até a independência nacional chegou a perder-se, mas conseguimos recuperá-la. O povo assim o quis! Fomos assim, nós, os Portugueses.
Nesses recuados tempos, quando este pequeno país dominava um império, tivemos algumas vezes que bater o pé aos poderosos da Europa, ainda que com grandes sacrifícios. Então, sabíamos ser dignos dos nossos legados.
Por tantas razões, houve que "regressar" ao passado, praticamente isolados dos nossos irmãos europeus. Más políticas, talvez.
Nas últimas décadas "demos meia volta" e abraçámos a Europa. Ficámos europeus, disseram. Civilizados. No caminho do progresso, prometeram. A Nação mais antiga da Europa e com um passado grandioso, podia, por direito próprio, sentar-se à "mesa dos reis", ainda que empobrecidos porque a abundância cá nunca foi raínha.
Temos bem presentes as últimas dezenas de anos que vivemos neste país que quis e soube conquistar a Liberdade. Perpassam-nos pelos olhos as almejadas condições de justiça, fraternidade e alegria, que nos dariam o preciso alento. Apesar de outros (e tantos) erros se terem cometido...
E quase num repente - o que são três ou quatro décadas na nossa longa contagem do tempo? -, criámos os nossos próprios inimigos, consentidos, dentro de portas. Nunca antes foi tão vilmente traído o povo!
A muita miséria e a fome, que ainda conhecemos e recordamos, como causa próxima da guerra mundial, ficam àquém das condições que agora se vivem e se esperam, porque a esperança se perde! Culpa de governantes sem escrúpulos e de representantes de instituições sem o sentido do Dever, acobertados com voluntárias incompetências, que preferiram as ambições pessoais e fizeram esvaecer a importância dos Valores dos Homens.
Esses, e tantos outros praticaram, a seu bel-prazer, actos que História um dia julgará.
(continnua)
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