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SINAIS

Bons, ou menos bons (depende dos objectivos), são os sinais dados pela composição do novo Governo, cuja dimensão e organização na generalidade me agradam.
Neste momento crucial da nossa vida - o inferno em que nos meteram - é indispensável um tal formato. E assim deveria ter sido sempre, mesmo em tempo de "vacas gordas", em que o desperdício não presta contas, os ministros quase não existem, e o espírito reinante é...l'État c'est moi!

Tenho fortes esperanças no desempenho dos Ministros da Economia, das Finanças, da Educação e da Justiça. Estamos precisados dos melhores resultados. Temos que os ajudar, ajudando-nos a nós próprios e ajudando o país a encontrar o bom rumo.

A grande tarefa foi entregue a Assunção Cristas, que espero consiga coordenar as políticas e acções que sejam determinadas para cada um dos tantos sectores por que é responsável. Já era mais do que tempo de acabar com a balbúrdia e irresponsabilidade trafulhenta das áreas que agora lhe são entregues.

O elo mais fraco deste Governo é o Ministro da Defesa. Preferia enganar-me, mas tenho como certas as minhas razões. Nem vale a pena esperar para ver.

Sobre o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros não alinhavo nem uma costura. Este é um mau sinal.

Comentários

José Leite disse…
Partilho integralmente este ponto de vista.

Não me admiraria nada que o ministério dos negócios estrangeiros viesse a ser contaminado por danos colaterais de submarinos e processos subterrâneos...

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