Avançar para o conteúdo principal
SINAIS

Bons, ou menos bons (depende dos objectivos), são os sinais dados pela composição do novo Governo, cuja dimensão e organização na generalidade me agradam.
Neste momento crucial da nossa vida - o inferno em que nos meteram - é indispensável um tal formato. E assim deveria ter sido sempre, mesmo em tempo de "vacas gordas", em que o desperdício não presta contas, os ministros quase não existem, e o espírito reinante é...l'État c'est moi!

Tenho fortes esperanças no desempenho dos Ministros da Economia, das Finanças, da Educação e da Justiça. Estamos precisados dos melhores resultados. Temos que os ajudar, ajudando-nos a nós próprios e ajudando o país a encontrar o bom rumo.

A grande tarefa foi entregue a Assunção Cristas, que espero consiga coordenar as políticas e acções que sejam determinadas para cada um dos tantos sectores por que é responsável. Já era mais do que tempo de acabar com a balbúrdia e irresponsabilidade trafulhenta das áreas que agora lhe são entregues.

O elo mais fraco deste Governo é o Ministro da Defesa. Preferia enganar-me, mas tenho como certas as minhas razões. Nem vale a pena esperar para ver.

Sobre o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros não alinhavo nem uma costura. Este é um mau sinal.

Comentários

José Leite disse…
Partilho integralmente este ponto de vista.

Não me admiraria nada que o ministério dos negócios estrangeiros viesse a ser contaminado por danos colaterais de submarinos e processos subterrâneos...

Mensagens populares deste blogue

                                                    PORTUGAL E BRASIL      A próxima cimeira luso-brasileira, a 19 deste mês, vai juntar os mais altos governantes dos dois países para prepararem (ou assinarem?) nada mais, nada menos do que 20 acordos!      Esta é uma possível boa notícia.      Na cimeira serão tratados assuntos relativos, entre outros, a Defesa, Justiça, Saúde, Segurança, Ciência e Cultura. Ciente das suas responsabilidades, o Governo português terá recolhido opiniões alargadas e fundamentadas sobre cada uma das áreas, no sentido de melhor servir os interesses do povo que representa.      Destaco duas áreas de vital importância: Defesa e Cultura.      No âmbito da primeira, a Defesa, oxalá não nos fiquemos pela "ambição" da compra de equipamentos. Os interesses m...
                            PARLAMENTO EUROPEU E LÍNGUA PORTUGUESA       Sirvo-me de um artigo escrito por Anselmo Borges (padre e filósofo) no "Diário de Notícias" (14.04.2012), no qual me inspiro para destacar dois pontos:      - Vasco da Graça Moura, então director do Centro Cultural de Belém, suspendeu a aplicação do Acordo Ortográfico. Poucos tiveram a lucidez e a coragem de tomar idêntica decisão.      - O actual MNE, e então eurodeputado Paulo Rangel, escreveu: "o gesto no CCB é o início de um movimento, cada dia mais forte, de boicote  cívico a uma mudança ortográfica arrogante e inútil " (sublinhado meu).      Está a decorrer em Lisboa a Feira do Livro, que será aproveitada como montra de vaidades e discursos vazios, enquadrados na campanha eleitoral para as próximas eleições para o Parlamento Europeu. Em tantos discursos de "fervor patriótico"...
UM "BURACO" FINANCEIRO? Ontem, 26 de Abril, foi noite de Assembleia Municipal. Sessão Ordinária, com dois pontos em destaque: 1) Carta Educativa da Póvoa de Varzim. 2) Relatório de Gestão e Contas de 2006. - A Carta Educativa é um documento que cumpre o Dec.Lei 7/2003, de 15 de Janeiro, e servirá para planear a rede de ofertas de educação e formação, possibilitando no futuro o exercício de uma cidadania plena e consciente. Interessa a todos nós. Sabe, porventura, o que ela contém? Participou na sua discussão pública? - O Relatório de Gestão e Contas seguiu o guião do costume: o PSD diz que 2006 foi um exercício excelente, com óptimos resultados; a Oposição demonstra que não é exactamente assim. O PS e a CDU apresentaram números (que constam no Relatório). Mas fala "verdade" quem tem a maioria... Será isto que os poveiros merecem? O PS encontrou uma discrepância de 2 milhões de euros e, naturalmente, pediu explicações. Um deputado municipal ...