LEGITIMIDADE
Muito recentemente, o presidente da autarquia poveira integrou uma delegação doutros autarcas para, junto do Ministro das Obras Públicas, protestar contra a introdução de portagens nas SCUTs (IC1/A28, no nosso caso).
Sobre este acontecimento, levanto duas questões.
Primeira questão: o nosso autarca foi protestar CONTRA as portagens (traduzindo os interesses dos poveiros) ou manifestar apenas a sua própria opinião, que é, como se sabe, favorável ao pagamento?
Se foi na segunda condição (como se veio a saber pelos jornais), o presidente da autarquia NÃO representou os seus munícipes, mas apenas ele próprio.
Segunda questão: a Assembleia Municipal aprovou, por UNANIMIDADE, e antes da supracitada deslocação, uma MOÇÃO (a enviar às entidades competentes) CONTRA o pagamento de portagens. É o teor e o valor desta Moção que qualquer representante do Município tem a obrigação de seguir, mesmo sendo contra a sua própria vontade.
Pelos vistos, tal não aconteceu.
Assim, parece carecer de legitimidade política a posição assumida pelo presidente da autarquia poveira, tomada à revelia de uma decisão unânime da Assembleia Municipal.
Muito recentemente, o presidente da autarquia poveira integrou uma delegação doutros autarcas para, junto do Ministro das Obras Públicas, protestar contra a introdução de portagens nas SCUTs (IC1/A28, no nosso caso).
Sobre este acontecimento, levanto duas questões.
Primeira questão: o nosso autarca foi protestar CONTRA as portagens (traduzindo os interesses dos poveiros) ou manifestar apenas a sua própria opinião, que é, como se sabe, favorável ao pagamento?
Se foi na segunda condição (como se veio a saber pelos jornais), o presidente da autarquia NÃO representou os seus munícipes, mas apenas ele próprio.
Segunda questão: a Assembleia Municipal aprovou, por UNANIMIDADE, e antes da supracitada deslocação, uma MOÇÃO (a enviar às entidades competentes) CONTRA o pagamento de portagens. É o teor e o valor desta Moção que qualquer representante do Município tem a obrigação de seguir, mesmo sendo contra a sua própria vontade.
Pelos vistos, tal não aconteceu.
Assim, parece carecer de legitimidade política a posição assumida pelo presidente da autarquia poveira, tomada à revelia de uma decisão unânime da Assembleia Municipal.
Comentários
Jardim, chegou ao ponto de dizer que as AM's eram desnecessárias, bastavam os executivos!
Os planos de actividades tantas vezes são adulterados pelos executivos!!!
As AM's, nos moldes actuais, são meros objectos decorativos... e é pena que assim seja!