Avançar para o conteúdo principal
LUZES E CRUZES

Estudos mostram que uma adequada iluminação pública faz reduzir substancialmente a sinistralidade nas estradas e o número de mortes.
Pouca luz, muita cruz!
Está à vista...se houver luz!

A factura da iluminação será cara? Talvez! Quem "vende a luz" só pensa nos (grandes) lucros, e ninguém se preocupa com as vidas que se podem salvar, e que não têm preço.
Para dar a volta a isto, havendo vontade, recorra-se às energias alternativas: a solar, por exemplo; é de borla!

Se nas nossas estradas principais há, ainda assim, alguma "luminosidade", a escuridão das nacionais secundárias mete medo. Nas municipais nem vale a pena falar: candeeiros só se for perto de "gente importante".

A marginal na Póvoa de Varzim tem luz suficiente para óptimas fotografias nocturnas; e em grande parte dela há luz a mais, que não aproveita a ninguém, antes desaproveita.
Saindo dos locais que dão prémios (?!), há, na própria cidade, "desigualdades luminosas" (até na distribuição da iluminação pública há desigualdades...).
O concelho é outro mundo...escuro!

Por um lado, vê-se (porque há luz) uma amostra do nosso desenvolvimento.
Por outro lado, também se vê (mesmo sem luz) o subdesenvolvimento que persiste.

<:AtomicElement>

Comentários

José Leite disse…
Mas o que é bem mais grave é o desmazelo e a incúria deixando-se a iluminação por vezes até às tantas da tarde mesmo com sol luminoso!!! Será só por motivos de reparação de avarias?

Mensagens populares deste blogue

                            PARLAMENTO EUROPEU E LÍNGUA PORTUGUESA       Sirvo-me de um artigo escrito por Anselmo Borges (padre e filósofo) no "Diário de Notícias" (14.04.2012), no qual me inspiro para destacar dois pontos:      - Vasco da Graça Moura, então director do Centro Cultural de Belém, suspendeu a aplicação do Acordo Ortográfico. Poucos tiveram a lucidez e a coragem de tomar idêntica decisão.      - O actual MNE, e então eurodeputado Paulo Rangel, escreveu: "o gesto no CCB é o início de um movimento, cada dia mais forte, de boicote  cívico a uma mudança ortográfica arrogante e inútil " (sublinhado meu).      Está a decorrer em Lisboa a Feira do Livro, que será aproveitada como montra de vaidades e discursos vazios, enquadrados na campanha eleitoral para as próximas eleições para o Parlamento Europeu. Em tantos discursos de "fervor patriótico"...
                                                    PORTUGAL E BRASIL      A próxima cimeira luso-brasileira, a 19 deste mês, vai juntar os mais altos governantes dos dois países para prepararem (ou assinarem?) nada mais, nada menos do que 20 acordos!      Esta é uma possível boa notícia.      Na cimeira serão tratados assuntos relativos, entre outros, a Defesa, Justiça, Saúde, Segurança, Ciência e Cultura. Ciente das suas responsabilidades, o Governo português terá recolhido opiniões alargadas e fundamentadas sobre cada uma das áreas, no sentido de melhor servir os interesses do povo que representa.      Destaco duas áreas de vital importância: Defesa e Cultura.      No âmbito da primeira, a Defesa, oxalá não nos fiquemos pela "ambição" da compra de equipamentos. Os interesses m...
UM "BURACO" FINANCEIRO? Ontem, 26 de Abril, foi noite de Assembleia Municipal. Sessão Ordinária, com dois pontos em destaque: 1) Carta Educativa da Póvoa de Varzim. 2) Relatório de Gestão e Contas de 2006. - A Carta Educativa é um documento que cumpre o Dec.Lei 7/2003, de 15 de Janeiro, e servirá para planear a rede de ofertas de educação e formação, possibilitando no futuro o exercício de uma cidadania plena e consciente. Interessa a todos nós. Sabe, porventura, o que ela contém? Participou na sua discussão pública? - O Relatório de Gestão e Contas seguiu o guião do costume: o PSD diz que 2006 foi um exercício excelente, com óptimos resultados; a Oposição demonstra que não é exactamente assim. O PS e a CDU apresentaram números (que constam no Relatório). Mas fala "verdade" quem tem a maioria... Será isto que os poveiros merecem? O PS encontrou uma discrepância de 2 milhões de euros e, naturalmente, pediu explicações. Um deputado municipal ...