OS GRANDES PRINCÍPIOS
José Sócrates, Primeiro-Ministro, teve na Escola de Beiriz uma nova e óptima oportunidade de tirar as poucas dúvidas que ainda tinha no seu espírito sobre alguns dos princípios por si anunciados, e que ora diz que aplica, ora não aplica. Preocupações e incertezas de governante...
Macedo Vieira, presidente da edilidade poveira, deu-lhe generosamente (porque são de partidos políticos diferentes) ânimo bastante para prosseguir na sua cruzada reformadora do país.
Exorto-o a continuar nesse bom caminho (se não foram estas as palavras, foi esse o sentido). Os portugueses saberão compreender.
Aqui, na Póvoa de Varzim, faço o mesmo: tenho como princípios, embora nem sempre os aplique (se não foram estas as palavras, foi esse o sentido). Os poveiros compreendem-me.
José Sócrates ficou agradado e reconhecido, como Primeiro-Ministro, e ganhou ânimo para, como Secretário-Geral do PS, empolgar os milhares de militantes no comício de Guimarães.
Agora, depois de feita a discursata, vejamos o que se passa nesta nossa cidade média (isto é, de média dimensão).
Princípio do utilizador-pagador. Já esteve na moda, está ultrapassado, e não pode (nunca pôde) ser aplicado às cegas. Há quem teime em fazê-lo!
Princípio do poluidor-pagador. É mais recente e a sua aplicação não apresenta dúvidas: quem polui tem que pagar. Está em causa a conservação da Natureza.
O grande mal (é pior que a hipocrisia), é que os maiores (e constantes) poluidores não são pagadores. E dos crimes ambientais tornam-se isentos, neste país cada vez mais "cego, surdo e mudo".
No mar da Póvoa - e nas praias da Póvoa - a poluição é elevada e começou há anos, com riscos para a saúde pública.
A CMPV é o primeiro responsável por esta poluição, uma vez que não diligenciou como devia e descurou o tratamento dos esgotos; em muitos anos de mandatos iguais o saneamento básico nunca foi a grande prioridade na política dos investimentos poveiros.
Os poveiros saberão compreender.
José Sócrates, Primeiro-Ministro, teve na Escola de Beiriz uma nova e óptima oportunidade de tirar as poucas dúvidas que ainda tinha no seu espírito sobre alguns dos princípios por si anunciados, e que ora diz que aplica, ora não aplica. Preocupações e incertezas de governante...
Macedo Vieira, presidente da edilidade poveira, deu-lhe generosamente (porque são de partidos políticos diferentes) ânimo bastante para prosseguir na sua cruzada reformadora do país.
Exorto-o a continuar nesse bom caminho (se não foram estas as palavras, foi esse o sentido). Os portugueses saberão compreender.
Aqui, na Póvoa de Varzim, faço o mesmo: tenho como princípios, embora nem sempre os aplique (se não foram estas as palavras, foi esse o sentido). Os poveiros compreendem-me.
José Sócrates ficou agradado e reconhecido, como Primeiro-Ministro, e ganhou ânimo para, como Secretário-Geral do PS, empolgar os milhares de militantes no comício de Guimarães.
Agora, depois de feita a discursata, vejamos o que se passa nesta nossa cidade média (isto é, de média dimensão).
Princípio do utilizador-pagador. Já esteve na moda, está ultrapassado, e não pode (nunca pôde) ser aplicado às cegas. Há quem teime em fazê-lo!
Princípio do poluidor-pagador. É mais recente e a sua aplicação não apresenta dúvidas: quem polui tem que pagar. Está em causa a conservação da Natureza.
O grande mal (é pior que a hipocrisia), é que os maiores (e constantes) poluidores não são pagadores. E dos crimes ambientais tornam-se isentos, neste país cada vez mais "cego, surdo e mudo".
No mar da Póvoa - e nas praias da Póvoa - a poluição é elevada e começou há anos, com riscos para a saúde pública.
A CMPV é o primeiro responsável por esta poluição, uma vez que não diligenciou como devia e descurou o tratamento dos esgotos; em muitos anos de mandatos iguais o saneamento básico nunca foi a grande prioridade na política dos investimentos poveiros.
Os poveiros saberão compreender.
Comentários
As minhas desculpas.