PALAVRAS DE CONFIANÇA
1. No conjunto dos 27 países da União Europeia, Portugal ocupa os últimos lugares em quase todos os indicadores de desenvolvimento. Portugal não é, por isso, um bom exemplo a ser seguido por qualquer dos seus parceiros.
Dependente, em extremo, das circunstâncias externas, as dificuldades têm tendência a aumentar, inevitavelmente. Até o mau tempo pode ser um temível adversário...
2. As consequências da profunda (ou profundíssima) crise financeira nos EUA não são ainda previsíveis. A Europa rica toma, com urgência, as suas precauções, como remedeio de males maiores. O Mundo financeiro treme e a economia assusta-se.
3. O Editorial do "Público" de hoje é elucidativo. Qualquer pessoa que saiba ler, compreende. Sabe-se, todavia, que poucos lêm e muitos não compreendem (é um dos tais indicadores).
4. A Lusa, nas suas notícias de hoje, dá-nos conta que o nosso Primeiro-Ministro desdramatizou quaisquer menos boas perspectivas sobre a actual situação financeira, no que respeita aos portugueses:
"as famílias portuguesas com poupanças podem estar tranquilas, apesar do actual quadro de crise (...)" e elogiou "a capacidade de resistência das instituições financeiras nacionais".
5. Numerosíssimas famílias portuguesas, que já esqueceram o significado de poupança, podem dormir tranquilas. Não há crise!
1. No conjunto dos 27 países da União Europeia, Portugal ocupa os últimos lugares em quase todos os indicadores de desenvolvimento. Portugal não é, por isso, um bom exemplo a ser seguido por qualquer dos seus parceiros.
Dependente, em extremo, das circunstâncias externas, as dificuldades têm tendência a aumentar, inevitavelmente. Até o mau tempo pode ser um temível adversário...
2. As consequências da profunda (ou profundíssima) crise financeira nos EUA não são ainda previsíveis. A Europa rica toma, com urgência, as suas precauções, como remedeio de males maiores. O Mundo financeiro treme e a economia assusta-se.
3. O Editorial do "Público" de hoje é elucidativo. Qualquer pessoa que saiba ler, compreende. Sabe-se, todavia, que poucos lêm e muitos não compreendem (é um dos tais indicadores).
4. A Lusa, nas suas notícias de hoje, dá-nos conta que o nosso Primeiro-Ministro desdramatizou quaisquer menos boas perspectivas sobre a actual situação financeira, no que respeita aos portugueses:
"as famílias portuguesas com poupanças podem estar tranquilas, apesar do actual quadro de crise (...)" e elogiou "a capacidade de resistência das instituições financeiras nacionais".
5. Numerosíssimas famílias portuguesas, que já esqueceram o significado de poupança, podem dormir tranquilas. Não há crise!
Comentários
essa lembra-me aquela anedota do devedor muito preocupado porque não conseguia dormir pois sabia que não tinha dinheiro para pagar no dia seguinte...Ameio danoite telefona ao credor e diz-lhe que tivesse paciência mas que n ão poderia pagar a dívida na data combinada...desligou o telefone e adormeceu tranquio e profundamente...
Mas o credor, que acordara espantado com o tlefonema do "caloteiro" não conseguiu mais dormir o resto da noite...
moral da estória:
"SER CALOTEIRO E QUE ESTÀ A DAR, desde que não seja ao Estado..."
Mas chegará, disso não tenham dúvidas. Porque os pobres é que pagam a crise - sempre.
Mas antes optimismo que pessimismo doentio!