OS «NOSSOS» ARQUITECTOS
O número não faz a qualidade, mas conta. Não será fácil imaginar quantos arquitectos temos aqui, ao pé da porta. Na Póvoa e em Vila do Conde, entre residentes ou com escritório, ou no exercício doutras funções, ronda a centena!
Qualidade não falta, tenho a certeza: há jóvens talentosos, que conhecemos, e outros profissionais com provas dadas, que são de todos conhecidos.
O que acontece é que a Póvoa de Varzim não é sabida pelas obras concebidas pelos «seus» arquitectos. E devia sê-lo. A Póvoa não tem sido, decididamente, uma cidade de arquitectos.
Para dar a volta a isto poderia organizar-se na Póvoa o «Mês da Arquitectura», com exposições executadas pelos arquitectos interessados, divididos em grupos e por semanas, em locais de referência, como o Diana-Bar, a Biblioteca Municipal e a Filantrópica, por exemplo.
Seria um atractivo no cartaz cultural da Póvoa, um estímulo e um incentivo para os jóvens que poderiam descobrir aí a sua vocação, e uma prova de reconhecimento e apreço para com os «nossos» arquitectos. E uma ou duas conferências, que se adivinham necessárias, completariam o programa do ano.
A Póvoa ficaria, sem dúvida, culturalmente mais rica.
O número não faz a qualidade, mas conta. Não será fácil imaginar quantos arquitectos temos aqui, ao pé da porta. Na Póvoa e em Vila do Conde, entre residentes ou com escritório, ou no exercício doutras funções, ronda a centena!
Qualidade não falta, tenho a certeza: há jóvens talentosos, que conhecemos, e outros profissionais com provas dadas, que são de todos conhecidos.
O que acontece é que a Póvoa de Varzim não é sabida pelas obras concebidas pelos «seus» arquitectos. E devia sê-lo. A Póvoa não tem sido, decididamente, uma cidade de arquitectos.
Para dar a volta a isto poderia organizar-se na Póvoa o «Mês da Arquitectura», com exposições executadas pelos arquitectos interessados, divididos em grupos e por semanas, em locais de referência, como o Diana-Bar, a Biblioteca Municipal e a Filantrópica, por exemplo.
Seria um atractivo no cartaz cultural da Póvoa, um estímulo e um incentivo para os jóvens que poderiam descobrir aí a sua vocação, e uma prova de reconhecimento e apreço para com os «nossos» arquitectos. E uma ou duas conferências, que se adivinham necessárias, completariam o programa do ano.
A Póvoa ficaria, sem dúvida, culturalmente mais rica.
Comentários
Honi soit qui mal y pense!
GERIR é OPTIMIZAR RECURSOS...
Não desperdiçar...
.. Não existe gestão privada ou gestão publica.. existe sim BOA ou Má Gestão...
Há coisas e loisas!
E a "cunha" é o desperdicio...
A arquitectura fez obras notáveis na "IDADE MÉDIA"...Mas o POVO esse SOFRE COM os arquitectos ecom a arquitectura...
....A arte não pode ser imposta!
.. e os arquitectos são "artistas"
que impõem violenta e juridicamente a sua arte aos demais...E Normalmente e em linguagem popular "OS ARQUITECTOS TÊM OS GOSTOS ESTRAGADOS".. e se calhar aculpa nem sequer é deles, mas antes da "ditadura das escolas de arquitectura" oui de quemtem mandado e ainda manda na arquitectura em Portugal... O REGIME do 25 de Abril ainda não fez arquitectura, fez sim imponentesobras de engenharia (os engenheiros podem estar orgulhosos)...e essas mentes àvaras da hoje arquitectura em Portugal tem que engolir o quede boa arquitectura foifeita em portugal e colónias no tempo do ESTADO NOVO (Salazar e Caetano)...
«cá fico» tem a sua opinião(que se respeita)- com que então nada de mostras de Arquitectura ?!; doutro bordo «sopra» o vento com a opinião de «rouxinol de bernardim», que acha excelente o alvitre.
Empatados! Altura para eu «arquitectar» um voto de qualidade...
Com amizade,
Manuel C.D.Figueiredo
Eis:
Einmal ist keinmal
Abel Maia *
Miguel Paiva fez-me lembrar Milan Kundera n’ A insustentável leveza do ser. Pela segunda vez consecutiva repete uma versão parecida com a dicotomia da leveza e do peso. O passado caro Miguel é leve ///
///Pode lembrar, caro Miguel, lembre o que quiser, porque a questão não é de merecimento como pugna, nem tão pouco de reciprocidade, como tive a tentação contida de aflorar. A questão é outra e como lembra Kundera: Einmal ist Keinmal (uma vez é nunca). Da próxima vez caro amigo tertuliano não sopre, escreva! "