OPOSIÇÃO
«Com oposições assim, o Governo vai andando, apesar de ter algum
trabalho de casa mal feito».
(José Leite Pereira, in JN de 21.07.2006)
Sem recorrer ao texto completo, percebe-se que o autor pretende classificar a Oposição ao Governo (as oposições) como gente mole, pouco activa, e sem alternativas credíveis para os problemas que o Governo vai (ou não vai) atirando para a liça. Ora, uma tal paz podre convém à governação, que vai orientando o barco como lhe convém. Isto não serve, está bom de ver, aos interesses da boa política de todos nós.
Se transplantarmos este estado de alma para a governação caseira, pior ainda, porque os olhares do mundo nacional não são os mesmos dos de cá, e há apenas a oposição de um partido (um terço do executivo). Como se sabe, a Lei determinou um Estatuto da Oposição, que tem que ser respeitado pela maioria reinante; e a oposição tem igualmente o dever de estudar os assuntos a discutir, e apresentar alternativas, se for caso disso, e pode e deve apresentar propostas justificadas.
O que se tem verificado é que o tempo inteiro de que goza a maioria é insuficiente para apresentar uma política local que se perceba (mesmo que conste no seu programa eleitoral), e é insuficiente e as capacidades são escassas para tratar devidamente as alternativas propostas. Daí resulta uma das razões do azedume de que dá mostras a maioria, e que lhe tem servido para exibir alguma actividade.
Tomara, devem então pensar, que a oposição fosse mole, pouco activa e incompetente; continuar-se-ia a viver no melhor dos reinos!
«Com oposições assim, o Governo vai andando, apesar de ter algum
trabalho de casa mal feito».
(José Leite Pereira, in JN de 21.07.2006)
Sem recorrer ao texto completo, percebe-se que o autor pretende classificar a Oposição ao Governo (as oposições) como gente mole, pouco activa, e sem alternativas credíveis para os problemas que o Governo vai (ou não vai) atirando para a liça. Ora, uma tal paz podre convém à governação, que vai orientando o barco como lhe convém. Isto não serve, está bom de ver, aos interesses da boa política de todos nós.
Se transplantarmos este estado de alma para a governação caseira, pior ainda, porque os olhares do mundo nacional não são os mesmos dos de cá, e há apenas a oposição de um partido (um terço do executivo). Como se sabe, a Lei determinou um Estatuto da Oposição, que tem que ser respeitado pela maioria reinante; e a oposição tem igualmente o dever de estudar os assuntos a discutir, e apresentar alternativas, se for caso disso, e pode e deve apresentar propostas justificadas.
O que se tem verificado é que o tempo inteiro de que goza a maioria é insuficiente para apresentar uma política local que se perceba (mesmo que conste no seu programa eleitoral), e é insuficiente e as capacidades são escassas para tratar devidamente as alternativas propostas. Daí resulta uma das razões do azedume de que dá mostras a maioria, e que lhe tem servido para exibir alguma actividade.
Tomara, devem então pensar, que a oposição fosse mole, pouco activa e incompetente; continuar-se-ia a viver no melhor dos reinos!
Comentários
- "Querem resolver o problema do país?Fechem a Assembleia da República!"
Mudar legislação não resolve nada...Já o disse quando o manager da Iberdrola era ministro das finanças e mudou a legislação fiscal.. e os factos provam o que digo...
Querem mais evidencias? Desde o tempo do Cavaco a PM que os sucessivos governos vem mudando legislação judicial, Tribunais, leis de processo, notariado,injunções e execuções...só pioraram as coisas...
A solução é outra...
Tem a ver com métodos de gestão...
Gerir não é economizar ou contabilizar...ao contrário do que muitas "Escolas Superiores" do ramo parecem querer fazer crer...
GERIR é OPTIMIZAR RECURSOS...
Não desperdiçar...
.. Não existe gestão privada ou gestão publica.. existe sim BOA ou Má Gestão...
Há coisas e loisas!
E a "cunha" é o desperdicio...