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Medalhas e Comendas

Esta é a época de medalhas e comendas, de público reconhecimento aos portugueses que, nas mais diversas áreas de actividade, se têm distinguido por actos continuados de dedicaçaõ a causas nobres e pelo trabalho valoroso a favor do progresso do país e da humanidade.
A data escolhida é o Dia de Portugal, que abraça os feitos lusos de antanho e os sentimentos que ligam os portugueses espalhados pelo mundo. É um dia maior na vida nacional, que agora se celebra sem o aparato militarizado e falsamente participativo do povo bom e ingénuo que dantes enchia o Terreiro do Paço.
Agora somos nós que prestamos a nossa homenagem àqueles que por actos valorosos se distinguiram; fazêmo-lo por intermédio do Presidente da República, que nos representa, e se baseia nos elementos indicados por um grupo de conselho e na linha de princípios que o próprio estabelece.
Pode o desconhecimento das individualidades ou instituições levar-nos à discordância, que será relevada quando as justificações forem conhecidas. Acontece, algumas vezes, que o cidadão distinguido é-o por mérito próprio e também porque simboliza a profissão a que pertence. Não esqueço a imagem que vivamente retenho daquela professora do ensino básico, já idosa, condecorada num 10 de Junho, pela extrema dedicação que devotou ao ensino, geração após geração, e que o Presidente da República pretendeu (como foi dito), por seu intermédio homenagear todos os professores que dedicam a sua vida à missão nobre de valorizar os portugueses.
Por seu turno, quem recebe o louvor público é um de entre outros, que igualmente o mereciam, mas cabe-lhes ser, e com honra, o guardião da homenagem que nós, os seus concidadãos, lhe prestamos.

Comentários

"ainda sou do tempo da professora primária que dava reguadas aos alunos pelos erros de ortografia, aritmética e ciências naturais e história..."
Arégua estava sempre ali à espera...E na correcção dos ditados ficavamos lividos e temerosos, não havia ninguém que não inaugurasse aregua nesses dias, tendo em conta que at´a falta de um assento pu um tracinho era sinal de reguada...
Eu apanhava poucas.. e a ciências da natureza sabia de cor o nome das serras dos rios, o que era uma oliveira, uma videira,um pinheiro etc, etc,.. só não sabia o que era um cajueiro, um imbondeiro, ou uma múcua...e éssas eram árvores da minha terra natal Angola!
José Leite disse…
As condecorações são um fenómeno natural e uma prática pedagógica, só que, por vezes, tendem a ser uma espécie de "troca de favor": votaste em mim, vou gratificar-te.

É claro que poderá haver um mérito intrínseco subjacente à comenda e, em simultâneo, uma prebenda. Mas temos que ser honestos, estes aureolados mereceram o penduricalho.
Noutros casos, enfim...
Melhor do que receber uma medalha é ser da Maçonaria..ou do Opus Dei...Pertencer a uma Ordem religiósa ou dignatária por convicção e não por condecoração...
Pacheco Ferreira disse…
Então Comandante?
Não se escreve?
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
lamento...

queria apenas corrigir os erros ortográficos do post anterior mas não fiz bem a operação e foi tudo ao ar...

de qualquer maneira visitem abandeira laranja do muitogrosso...

Bom S.Pedro

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