OS VERDADEIROS ARTISTAS
A um mês das eleições legislativas debate-se o que já é sabido, portanto desnecessário. Todavia, há quem tenha descoberto "bandeiras", já velhas, que sempre foram ignoradas; tomam-nas como novas ideias e fortes formas de luta para aliciar votantes - porque nada mais farão (os patrões não iriam gostar).
Isto acontece sempre que as azêmolas estão nas filas da frente...
Um exemplo, sobre os Direitos dos Trabalhadores, os quais são consistentemente ignorados ou mesmo desnecessários, consoante as origens. E que ninguém cumpre!
Recorro à Constituição da República Portuguesa. No Capítulo I do Título III - Direitos e deveres dos trabalhadores - é estabelecido o seguinte:
"1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:
a) à retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e qualidade, observando-se o princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna;
b) à organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar;
c) à prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde.
(...)"
Como se vê, este tema não merece sequer ser discutido.
Tem é de ser cumprido.
Cumpra-se!
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