ESTA CASA QUE É NOSSA
Está em estado de ruína a Casa em que vivemos e queremos continuar a viver; a Casa é este país que deveríamos saber honrar. Não se culpem os alicerces - que têm séculos - como a causa da quase derrocada que nos ameaça. Foram antes a má qualidade de gente que se encarregou do seu governo, a degradação que consentiram e os roubos que praticaram e permitiram. Repetidamente!
Os anos passam, as responsabilidades morrem, a escuridão avança. Espectadores abúlicos que somos dos farsantes por nós eleitos. Tudo consentido e até aplaudido!
Não há vergonha nem contrição. Ninguém de respeito se impõe, porque a honra se desvanece e já pouco vale como penhor.
O discurso esvaziado é cada vez mais enganador porque ilude com promessa de verdade, que teima em não existir.
E por nunca ter havido verdade, nua e crua, e ninguém a ter exigido, chegámos a uma encruzilhada de vários caminhos, sem saída à vista.
Há, porém, que tentar com urgência uma saída. Será um esforço que receberá de nós todos - porque queremos continuar a ser dignos - o apoio que a diligência merece.
Requere-se, para tanto, uma AUDITORIA às Contas Públicas desde o "começo dos tempos viáveis": fins da década de 70, meados da década de 80. Queremos saber - os portugueses têm esse direito - quanto dinheiro foi gasto, como se gastou, e a que orientações políticas obedeceram tais gastos.
Tudo contabilizado até ao dia de hoje!
Dispensam-se, por enquanto, nomes. A memória colectiva apontar-lhes-á o dedo, e a Justiça e a História serão seus julgadores.
Está em estado de ruína a Casa em que vivemos e queremos continuar a viver; a Casa é este país que deveríamos saber honrar. Não se culpem os alicerces - que têm séculos - como a causa da quase derrocada que nos ameaça. Foram antes a má qualidade de gente que se encarregou do seu governo, a degradação que consentiram e os roubos que praticaram e permitiram. Repetidamente!
Os anos passam, as responsabilidades morrem, a escuridão avança. Espectadores abúlicos que somos dos farsantes por nós eleitos. Tudo consentido e até aplaudido!
Não há vergonha nem contrição. Ninguém de respeito se impõe, porque a honra se desvanece e já pouco vale como penhor.
O discurso esvaziado é cada vez mais enganador porque ilude com promessa de verdade, que teima em não existir.
E por nunca ter havido verdade, nua e crua, e ninguém a ter exigido, chegámos a uma encruzilhada de vários caminhos, sem saída à vista.
Há, porém, que tentar com urgência uma saída. Será um esforço que receberá de nós todos - porque queremos continuar a ser dignos - o apoio que a diligência merece.
Requere-se, para tanto, uma AUDITORIA às Contas Públicas desde o "começo dos tempos viáveis": fins da década de 70, meados da década de 80. Queremos saber - os portugueses têm esse direito - quanto dinheiro foi gasto, como se gastou, e a que orientações políticas obedeceram tais gastos.
Tudo contabilizado até ao dia de hoje!
Dispensam-se, por enquanto, nomes. A memória colectiva apontar-lhes-á o dedo, e a Justiça e a História serão seus julgadores.
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