O FIM DA LINHA
Quando estamos muito próximos do fim de 2010, podemos fazer uma brevíssima pausa para olhar, e apenas de relance, o nosso passado recente e, em consequência, imaginarmos o que poderá ser o nosso futuro próximo.
Não fomos dignos da herança que outros nos legaram. Vilipendiámos sãos princípios e boas regras. Abjurámos os melhores sentimentos que alimentavam com orgulho a alma lusa.
Merecíamos tal condenação?
Não a merecia certamente o povo português, intrinsecamente honesto, mais acomodado que pacífico, trabalhador e confiante. Alguém - muitos alguéns - o traiu!
Alegam agora os maiores culpados - governantes, políticos e muitos gestores e empresários - que todos os males que nos entorpecem o viver - a "crise" violenta - se devem àquela que foi a crise internacional, o que é redondamente falso.
João Salgueiro - economista que dispensa apresentação - é claro: "a origem da crise remonta, pelo menos, a 1995", sendo ultimamente muitíssimo agravada com os desmandos a rodos, as intrujices e a verdade constantemente negada.
Será bom reter-se a data: 1995, ou antes! Ela representa um marco indelével na política portuguesa, e poderia muito bem ser o ponto de partida para a análise dos sucessivos erros (chamemos-lhe apenas erros) que se cometeram - e que depois se agravaram -,colocando os portugueses (indefesos uns, outros coniventes e oportunistas) à margem dos seus legítimos interesses, que são os interesses do país.
Continua a acelerar-se a descida para o negro abismo, social, económico e político, sem que surja a palavra promissora e a acção determinante para travar e eliminar os sucessivos descalabros, aprimorados com inaudita desfaçatez e sem resquícios de honra.
As próximas eleições presidenciais poderiam ser uma razão excepcional para um desejado ponto de viragem. Para o recomeço necessário e que tanto merecemos.
A esperança não é grande. Pelo que tenho visto e pelo que conheço - e sei que não me engano nem tenho dúvidas -, o que teria de ser feito foi mantido afastado da orientação desejada.
Voltarei ao assunto, antes de se chegar ao fim da linha!
Quando estamos muito próximos do fim de 2010, podemos fazer uma brevíssima pausa para olhar, e apenas de relance, o nosso passado recente e, em consequência, imaginarmos o que poderá ser o nosso futuro próximo.
Não fomos dignos da herança que outros nos legaram. Vilipendiámos sãos princípios e boas regras. Abjurámos os melhores sentimentos que alimentavam com orgulho a alma lusa.
Merecíamos tal condenação?
Não a merecia certamente o povo português, intrinsecamente honesto, mais acomodado que pacífico, trabalhador e confiante. Alguém - muitos alguéns - o traiu!
Alegam agora os maiores culpados - governantes, políticos e muitos gestores e empresários - que todos os males que nos entorpecem o viver - a "crise" violenta - se devem àquela que foi a crise internacional, o que é redondamente falso.
João Salgueiro - economista que dispensa apresentação - é claro: "a origem da crise remonta, pelo menos, a 1995", sendo ultimamente muitíssimo agravada com os desmandos a rodos, as intrujices e a verdade constantemente negada.
Será bom reter-se a data: 1995, ou antes! Ela representa um marco indelével na política portuguesa, e poderia muito bem ser o ponto de partida para a análise dos sucessivos erros (chamemos-lhe apenas erros) que se cometeram - e que depois se agravaram -,colocando os portugueses (indefesos uns, outros coniventes e oportunistas) à margem dos seus legítimos interesses, que são os interesses do país.
Continua a acelerar-se a descida para o negro abismo, social, económico e político, sem que surja a palavra promissora e a acção determinante para travar e eliminar os sucessivos descalabros, aprimorados com inaudita desfaçatez e sem resquícios de honra.
As próximas eleições presidenciais poderiam ser uma razão excepcional para um desejado ponto de viragem. Para o recomeço necessário e que tanto merecemos.
A esperança não é grande. Pelo que tenho visto e pelo que conheço - e sei que não me engano nem tenho dúvidas -, o que teria de ser feito foi mantido afastado da orientação desejada.
Voltarei ao assunto, antes de se chegar ao fim da linha!
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