EXEMPLOS DO PARLAMENTO
Os deputados da Assembleia da República estão prestes a irem de férias, que a muitos estão a fazer imensa falta, seja pelo trabalho (alguns), seja para refrescarem a cabeça (outros).
Este primeiro ano desta legislatura, pelos muitos exemplos de falta de ética, de educação e de cidadania, seria um ano para esquecer. Mas o recomendado é que não se esqueça(m), a ver se não se repetem as cenas e os casos que desprestigiam o nosso Parlamento.
As duas mais visíveis e prolongadas Comissões de Inquérito não conduziram a coisa nenhuma, e serviram de palco a cenas degradantes de comportamento e à revelação mais que evidente da defesa de interesses partidários em vez da procura da verdade, sendo essa a missão que lhes foi confiada. E nesses espectáculos valeu quase tudo!
"Mentiroso! o senhor deputado é mentiroso!", atirou alto e claro João Semedo, deputado do BE, a um deputado do PS que mandara uma "sentença", sem nunca provar a sua veracidade, mesmo sob insistência. Ficou-lhe o rótulo de mentiroso. Um deputado da Nação, mentiroso!
Depois, há o já tristemente célebre caso do deputado roubador de gravadores (ou telemóveis) de dois jornalistas da "Sábado". O mais grave é que até hoje - mesmo que a questão esteja a seguir as vias legais - o deputado Ricardo Rodrigues, proeminente figura do grupo parlamentar do PS, não fez aquilo que devia ter feito de imediato após o vergonhoso descalabro: resignar ao cargo ou, tendo demasiado apego ao lugar, pedir a suspensão do mandato até se clarificarem as coisas. Nada disto tendo acontecido, cada vez mais lhe assentam melhor as palavras que Miguel Esteves Cardoso lhe dirigiu - e bem - na sua crónica do "Público" (26.05.2010):
"Ricardo Rodrigues pode ser inocente de tudo. Menos de uma coisa. É ladrão. É ladrão. É ladrão".
Os deputados da Assembleia da República estão prestes a irem de férias, que a muitos estão a fazer imensa falta, seja pelo trabalho (alguns), seja para refrescarem a cabeça (outros).
Este primeiro ano desta legislatura, pelos muitos exemplos de falta de ética, de educação e de cidadania, seria um ano para esquecer. Mas o recomendado é que não se esqueça(m), a ver se não se repetem as cenas e os casos que desprestigiam o nosso Parlamento.
As duas mais visíveis e prolongadas Comissões de Inquérito não conduziram a coisa nenhuma, e serviram de palco a cenas degradantes de comportamento e à revelação mais que evidente da defesa de interesses partidários em vez da procura da verdade, sendo essa a missão que lhes foi confiada. E nesses espectáculos valeu quase tudo!
"Mentiroso! o senhor deputado é mentiroso!", atirou alto e claro João Semedo, deputado do BE, a um deputado do PS que mandara uma "sentença", sem nunca provar a sua veracidade, mesmo sob insistência. Ficou-lhe o rótulo de mentiroso. Um deputado da Nação, mentiroso!
Depois, há o já tristemente célebre caso do deputado roubador de gravadores (ou telemóveis) de dois jornalistas da "Sábado". O mais grave é que até hoje - mesmo que a questão esteja a seguir as vias legais - o deputado Ricardo Rodrigues, proeminente figura do grupo parlamentar do PS, não fez aquilo que devia ter feito de imediato após o vergonhoso descalabro: resignar ao cargo ou, tendo demasiado apego ao lugar, pedir a suspensão do mandato até se clarificarem as coisas. Nada disto tendo acontecido, cada vez mais lhe assentam melhor as palavras que Miguel Esteves Cardoso lhe dirigiu - e bem - na sua crónica do "Público" (26.05.2010):
"Ricardo Rodrigues pode ser inocente de tudo. Menos de uma coisa. É ladrão. É ladrão. É ladrão".
Comentários
Ladrões e mentirosos há-os em todo o lado. Mas no parlamento eles têm imunidade.
O país, esse, não ficou chocado, este é um país de «larápios»... já no tempo do cônsul romano que deu origem ao termo...