Avançar para o conteúdo principal

ILEGAL, POIS CLARO!

Não tenho dúvidas que o "mamarracho" na Praia Verde é ilegal!

E sendo ilegal, há que apurar:

- qual a base dos argumentos que permitiram a sua aprovação, pelo próprio presidente da Câmara Municipal;
- se as autoridades/entidades que deram o aval ao projecto dispunham de todos os dados e que estes eram correctos;
- se no processo de consulta foi "esquecida" alguma autoridade/entidade competente.

Um dos possíveis argumentos para aprovar o "monstro", ultrapassando a ilegalidade, seria o do inquestionável interesse turístico para a Póvoa.
Se assim fosse, resta saber:

- se tal argumento é, de facto, verdadeiro;
- se serve principalmente para benefício de um particular;
- se se teve em consideração o interesse dos comerciantes da Avenida dos Banhos;
- se a Praia da Póvoa (raínha da Costa Verde) não sai prejudicada.

Como não haverá resposta a estas questões, resta esperar para ver no que isto dá!

Comentários

Larose disse…
Não há uma identidade qualquer que possamos denunciar estas indecências ...para na chamar outro nome!
entidade Competente? competência... isso existe?então e o Princiipio de Peter? Competente é aquele que podendo ser promovido renuncia a essa promoção...o principio de Ptere diz que todos são competentes até aou máximo da sua incompetência...ou seja quando estão no máximo tornam-se incompetentes... daí o direito à reforma..eh!eh!
Peliteiro disse…
Realmente é revoltante o estado a que o nosso Estado chegou.

Mensagens populares deste blogue

                            PARLAMENTO EUROPEU E LÍNGUA PORTUGUESA       Sirvo-me de um artigo escrito por Anselmo Borges (padre e filósofo) no "Diário de Notícias" (14.04.2012), no qual me inspiro para destacar dois pontos:      - Vasco da Graça Moura, então director do Centro Cultural de Belém, suspendeu a aplicação do Acordo Ortográfico. Poucos tiveram a lucidez e a coragem de tomar idêntica decisão.      - O actual MNE, e então eurodeputado Paulo Rangel, escreveu: "o gesto no CCB é o início de um movimento, cada dia mais forte, de boicote  cívico a uma mudança ortográfica arrogante e inútil " (sublinhado meu).      Está a decorrer em Lisboa a Feira do Livro, que será aproveitada como montra de vaidades e discursos vazios, enquadrados na campanha eleitoral para as próximas eleições para o Parlamento Europeu. Em tantos discursos de "fervor patriótico"...
                                                    PORTUGAL E BRASIL      A próxima cimeira luso-brasileira, a 19 deste mês, vai juntar os mais altos governantes dos dois países para prepararem (ou assinarem?) nada mais, nada menos do que 20 acordos!      Esta é uma possível boa notícia.      Na cimeira serão tratados assuntos relativos, entre outros, a Defesa, Justiça, Saúde, Segurança, Ciência e Cultura. Ciente das suas responsabilidades, o Governo português terá recolhido opiniões alargadas e fundamentadas sobre cada uma das áreas, no sentido de melhor servir os interesses do povo que representa.      Destaco duas áreas de vital importância: Defesa e Cultura.      No âmbito da primeira, a Defesa, oxalá não nos fiquemos pela "ambição" da compra de equipamentos. Os interesses m...
UM "BURACO" FINANCEIRO? Ontem, 26 de Abril, foi noite de Assembleia Municipal. Sessão Ordinária, com dois pontos em destaque: 1) Carta Educativa da Póvoa de Varzim. 2) Relatório de Gestão e Contas de 2006. - A Carta Educativa é um documento que cumpre o Dec.Lei 7/2003, de 15 de Janeiro, e servirá para planear a rede de ofertas de educação e formação, possibilitando no futuro o exercício de uma cidadania plena e consciente. Interessa a todos nós. Sabe, porventura, o que ela contém? Participou na sua discussão pública? - O Relatório de Gestão e Contas seguiu o guião do costume: o PSD diz que 2006 foi um exercício excelente, com óptimos resultados; a Oposição demonstra que não é exactamente assim. O PS e a CDU apresentaram números (que constam no Relatório). Mas fala "verdade" quem tem a maioria... Será isto que os poveiros merecem? O PS encontrou uma discrepância de 2 milhões de euros e, naturalmente, pediu explicações. Um deputado municipal ...