ESPERANÇA DE ABRIL
Em 25 de Abril de há 35 anos - uma grande parte da população portuguesa não era nascida! - acordámos numa madrugada de esperança para um Portugal novo.
De mãos dadas, o Povo quis agarrar o seu futuro e alcançar aquilo que durante décadas não passara de uma miragem: a Democracia!
Democracia, um dos Ds do nosso renascimento!
O Poder Local - a base do Poder - representava o sustentáculo da esperança desejada. Os Municípios traduziam a vontade das populações, que depositaram nos seus representantes - paladinos da Democracia, empenhados em servir os seus concidadãos - a total confiança para gerirem os seus destinos.
Foi justamente o Poder Local - mais próximo do Povo - que mais fez para ruir os sonhos, porque num grande número de Autarquias se trairam ideais e se deixaram de cumprir os juramentos que se fizeram. As excepções honrosas, neste quadro vergonhoso, ficam como a réstea da esperança que ainda temos.
Muitos autarcas portugueses encontraram no Poder Local, como objectivo primeiro, a melhor e a mais fácil forma de enriquecimento, em particular naqueles municípios onde não existe (nem se fomenta) cultura cívica.
Para esses, o Abril que festejamos nunca existiu!
Em 25 de Abril de há 35 anos - uma grande parte da população portuguesa não era nascida! - acordámos numa madrugada de esperança para um Portugal novo.
De mãos dadas, o Povo quis agarrar o seu futuro e alcançar aquilo que durante décadas não passara de uma miragem: a Democracia!
Democracia, um dos Ds do nosso renascimento!
O Poder Local - a base do Poder - representava o sustentáculo da esperança desejada. Os Municípios traduziam a vontade das populações, que depositaram nos seus representantes - paladinos da Democracia, empenhados em servir os seus concidadãos - a total confiança para gerirem os seus destinos.
Foi justamente o Poder Local - mais próximo do Povo - que mais fez para ruir os sonhos, porque num grande número de Autarquias se trairam ideais e se deixaram de cumprir os juramentos que se fizeram. As excepções honrosas, neste quadro vergonhoso, ficam como a réstea da esperança que ainda temos.
Muitos autarcas portugueses encontraram no Poder Local, como objectivo primeiro, a melhor e a mais fácil forma de enriquecimento, em particular naqueles municípios onde não existe (nem se fomenta) cultura cívica.
Para esses, o Abril que festejamos nunca existiu!
Comentários
O 25 de abril não foi uma revolução mas sim uma revolta de capitães--- a giria chama-lhes os puros contra os espúrios...
coisa diferente é o que se lhe segue...e o aproveitamento politico que o programa do mfa e da esquerda politica fazem daquela revolta....e cujo grande mentor foi o general Spinola - esse general foi a verdadeira cara de Abril...onde tudo o que se lhe seguiu se legitimou...
Houve quem aproveitasse Abril para chicoespertices mil! Na política e no desporto a VERDADE anda arredia.
Cultiva-se a caça ao voto (e à vitória) sem olhar a meios. Quase toda a gente tem um preço. Os poucos que não alinham nesta farsa são tidos por «inadaptados», «marginais», quando não até «maledicentes» ou «ressabiados»...
Abril, o verdadeiro Abril, ainda não chegou a muitas terras onde campeia o salve-se quem puder, o despotismo bacoco de alguns sobas que, por vezes, até usam «cravo»... mas dão mais na ferradura que no cravo...