Skip to main content

DESÇAMOS À TERRA!

O candidato Republicano à presidência dos EUA, John McCain, apressou-se a felicitar o presidente eleito, Barack Obama. E foram essas as suas primeiras palavras quando se dirigiu à multidão de apoiantes que o aclamava, tendo pedido que apoiassem o novo presidente com o mesmo entusiasmo que lhe tinham dedicado, a si, durante toda a campanha. "Unamos os nossos esforços em torno do novo presidente, para grandeza da América".
A multidão ouviu-o em silêncio, a princípio, e terminou, depois , numa prolongada ovação. Os americanos unidos!

Houve, contudo, um pormenor que não me escapou: quando McCain disse, no começo, "acabei de telefonar ao Senador Barack Obama a felicitá-lo", a multidão ensaiou uma vaia que desagradou profundamente McCain. "Please!", disse ele, enérgico, sem hesitações. Foi sincero. Desentendimentos e ressentimentos, se os houve, acabaram logo ali. Gostei!

Este facto faz-me recordar as eleições autárquicas de 2001, sendo Macedo Vieira, presidente da Câmara Municipal e de novo o candidato pelo PSD, que venceu as eleições com maioria absolutíssima.
O Partido Socialista elegeu um vereador, o Eng.º José Cerejeira, também candidato à presidência da Câmara.

Logo que foram conhecidos os resultados das eleições, e na altura de se dirigir aos poveiros a felicitá-los pela participação no acto cívico que acabara de terminar, e de saudar os seus adversários políticos, sabem quais foram as suas primeiríssimas palavras, agachado atrás dos microfones das rádios locais?
Foram um ataque ao Arq. Silva Garcia, que não era candidato a coisa nenhuma!

Comments

José Leite said…
O homem é um «maledicente» incorrigível. Mesmo quando chama «maledicentes» ele esquece que está a sê-lo!!!

A cassete da maledicência, continua a ser chão que dá uvas!
IN VERITAS said…
McCain seria um Óptimo presidente...Obama será mm Bom presidente...
mas ao contrário do ditado popular em DEMOCRACIA o Óptimo não é inimigo do Bom...o que falta saber é se o Bom não é mesmo "inimigo" do Óptimo... Pareceme que cá ma Povoalãndia, os bons tem medo de serem ultrapassados pelos optimos...e fazem todo o tipo de sabotagens...iH!ih!

Popular posts from this blog

                                                ESTA É A MINHA PÁTRIA      A edição deste mês da Revista da Armada é dedicada ao 25 de Abril, que este ano comemora os seus 50 anos.      A Revista contém testemunhos de quatro camaradas meus, contemporâneos da Escola Naval, relembrando acções daquela feliz madrugada e dos dias então renascidos.      Agora, mais livres do que sempre foram (que sempre fomos), porque estão Reformados, assinam os seus textos com a anotação "o autor não adopta o novo acordo ortográfico".      E este é o ponto que me leva às considerações que aqui deixo.      As mesmíssimas pessoas, se estivessem ainda integrados num organismo oficial, teriam os seus textos mal escritos, por obediência a uma determinação governamental, ilegal e inconstitucional (está comprovado), como é o (des) Acordo Ortográfico acunhado de AO90.      Só por uma imposição, repito, imprópria de um Estado Democrático e de Direito, e não pelo desenvolvimento natural da Língua sustenta
                            PARLAMENTO EUROPEU E LÍNGUA PORTUGUESA       Sirvo-me de um artigo escrito por Anselmo Borges (padre e filósofo) no "Diário de Notícias" (14.04.2012), no qual me inspiro para destacar dois pontos:      - Vasco da Graça Moura, então director do Centro Cultural de Belém, suspendeu a aplicação do Acordo Ortográfico. Poucos tiveram a lucidez e a coragem de tomar idêntica decisão.      - O actual MNE, e então eurodeputado Paulo Rangel, escreveu: "o gesto no CCB é o início de um movimento, cada dia mais forte, de boicote  cívico a uma mudança ortográfica arrogante e inútil " (sublinhado meu).      Está a decorrer em Lisboa a Feira do Livro, que será aproveitada como montra de vaidades e discursos vazios, enquadrados na campanha eleitoral para as próximas eleições para o Parlamento Europeu. Em tantos discursos de "fervor patriótico" e tantas manifestações de "orgulho português", poderemos esperar que os candidatos ao PE (ao
O PÉRIPLO Excursionou o executivo camarário, sem a Oposição, por algumas freguesias do Concelho, a observar o andamento das obras . Ora, sendo verdade - ao que afirmam - que todos os trabalhos são devida e continuadamente seguidos, não teria sido necessário "sair da toca", que é como quem diz, sair dos gabinetes. Guiado pelos capatazes, o executivo verificou em Aver-o-Mar o apoio para os tempos livres dos pescadores (uma promessa de há 4 anos, com desenho, do actual presidente da Junta de Freguesia; mas como foi o PSD que ganhou a Câmara...), em Aguçadoura viu (?!) as obras do paredão derrubado pelo mar (ou foi só o lançamento da obra, 7 meses depois da derrocada?), passeou numa rua pavimentada na Estela e viu uma outra em Amorim. Depois de terminado o giro, foi o regresso à Casa-Mãe. A demora maior foi em Aguçadoura: para além das obras, foram os momentos de contemplação da histórica placa da inauguração da estação de tratamento do