O VALOR DO HOMEM
1. Após 2 anos e meio no executivo camarário, como principal vereador do Partido Socialista, o Arquitecto Silva Garcia renunciou ao seu mandato, no local próprio (uma Reunião Pública de Câmara) e com a justificação frontal e inequívoca, corporizada numa Declaração Política. Esta Declaração, só por si, traduz o que valem os Homens que defendem valores e princípios, e o que nada valem os políticos medíocres.
2. Silva Garcia foi escolhido pelos órgãos do Partido Socialista como candidato à presidência da Câmara Municipal; não foi escolhido por nenhuma influência ou pressão externas. Começou aí a diferença relativamente aos que do serviço público e poder autárquico não têm a verdadeira noção.
3. Os propósitos da candidatura de Silva Garcia exigiam (o próprio os impôs) determinados pressupostos que levariam a uma renovada tomada de consciência política por parte dos cidadãos, e prometiam acabar com o que vinha sendo as más práticas políticas de mandatos sucessivos no governo da autarquia.
Estas duas linhas orientadoras foram mal aceites (ou mesmo não aceites) pelo PSD que, tendo ganho as eleições, tudo fez para eliminar aqueles princípios sem, todavia, apresentar qualquer projecto alternativo. Foi a ideologia do poder pelo poder.
4. E porque a maioria PSD no executivo se negou a conviver democraticamente com os vereadores da oposição, planeou destruir o desempenho do Partido Socialista e o trabalho sério dos seus vereadores, tendo sempre como alvo principal o cabeça de lista, Arq. Silva Garcia. E, neste caso, fê-lo em desavergonhada escalada, chegando ao inconcebível do uso da mentira como sustentação de processo judicial, cuja sentença se conhece e não deixa margem para dúvidas.
5. Com algumas excepções, os poveiros quiseram ou foram levados a ignorar a valiosa acção dos vereadores socialistas; puseram-se à margem da dedicação, da competência e da honestidade do seu líder, Silva Garcia, coadjuvado por semelhante atitude dos seus companheiros; e preferiram, por comodismo ou desconhecimento, aceitar o execrável comportamento da maioria do executivo PSD.
Por isso, uma grande parte dos poveiros tornou-se cúmplice (ainda que mesmo ingenuamente) do atraso que a Póvoa manifesta nas áreas social, económica, cultural e política.
6. Compreendo, por estas razões, a decisão de renúncia do Arq.Silva Garcia, com quem me solidarizo.
7. O PSD poveiro não tem ideologia nem programa credível, e não lhe é conhecida qualquer estratégia política que sirva os interesses da Póvoa. Por via disso, a quase permanente atitude ignóbil dos seus principais agentes é, antes, a palavra de ordem.
8. Na Póvoa de Varzim continua a não se aprofundar e a renovar a Democracia, e a não se valorizar a essência do Poder Local.
1. Após 2 anos e meio no executivo camarário, como principal vereador do Partido Socialista, o Arquitecto Silva Garcia renunciou ao seu mandato, no local próprio (uma Reunião Pública de Câmara) e com a justificação frontal e inequívoca, corporizada numa Declaração Política. Esta Declaração, só por si, traduz o que valem os Homens que defendem valores e princípios, e o que nada valem os políticos medíocres.
2. Silva Garcia foi escolhido pelos órgãos do Partido Socialista como candidato à presidência da Câmara Municipal; não foi escolhido por nenhuma influência ou pressão externas. Começou aí a diferença relativamente aos que do serviço público e poder autárquico não têm a verdadeira noção.
3. Os propósitos da candidatura de Silva Garcia exigiam (o próprio os impôs) determinados pressupostos que levariam a uma renovada tomada de consciência política por parte dos cidadãos, e prometiam acabar com o que vinha sendo as más práticas políticas de mandatos sucessivos no governo da autarquia.
Estas duas linhas orientadoras foram mal aceites (ou mesmo não aceites) pelo PSD que, tendo ganho as eleições, tudo fez para eliminar aqueles princípios sem, todavia, apresentar qualquer projecto alternativo. Foi a ideologia do poder pelo poder.
4. E porque a maioria PSD no executivo se negou a conviver democraticamente com os vereadores da oposição, planeou destruir o desempenho do Partido Socialista e o trabalho sério dos seus vereadores, tendo sempre como alvo principal o cabeça de lista, Arq. Silva Garcia. E, neste caso, fê-lo em desavergonhada escalada, chegando ao inconcebível do uso da mentira como sustentação de processo judicial, cuja sentença se conhece e não deixa margem para dúvidas.
5. Com algumas excepções, os poveiros quiseram ou foram levados a ignorar a valiosa acção dos vereadores socialistas; puseram-se à margem da dedicação, da competência e da honestidade do seu líder, Silva Garcia, coadjuvado por semelhante atitude dos seus companheiros; e preferiram, por comodismo ou desconhecimento, aceitar o execrável comportamento da maioria do executivo PSD.
Por isso, uma grande parte dos poveiros tornou-se cúmplice (ainda que mesmo ingenuamente) do atraso que a Póvoa manifesta nas áreas social, económica, cultural e política.
6. Compreendo, por estas razões, a decisão de renúncia do Arq.Silva Garcia, com quem me solidarizo.
7. O PSD poveiro não tem ideologia nem programa credível, e não lhe é conhecida qualquer estratégia política que sirva os interesses da Póvoa. Por via disso, a quase permanente atitude ignóbil dos seus principais agentes é, antes, a palavra de ordem.
8. Na Póvoa de Varzim continua a não se aprofundar e a renovar a Democracia, e a não se valorizar a essência do Poder Local.
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