O VERÃO JÁ FOI ?
Aquilo que havia planeado escrever sobre o nosso Verão 2007 foi, em parte, esvaziado pela acertada crónica de José Andrade, saída no "Póvoa Semanário", de 08.08.2007.
Os dois pontos que referirei a seguir confirmam o que lá se pode ler, e quem tiver alguma noção (ou consciência) das suas responsabilidades, nesta área, que levante o braço.
-Em muitas vilas e cidades do país há, nesta altura, Feiras Medievais, algumas delas temáticas e outras com variantes culturais de relevo (caso de Óbidos). Há, naturalmente, muita repetição; mas o que é certo é que elas chamam gente, muita gente, que fica a conhecer ou a conhecer melhor, as terras visitadas. O comércio desenvolve-se.
Na Póvoa -agora cidade dos eventos- não tivemos uma Feira Medieval, mas tivemos um acontecimento invulgar e, em meu entender, bem melhor: a reconstituição da vida que existiu na Cividade de Terroso!
Soube pelos jornais locais, da sua realização e da forma como tinha decorrido. Tudo depois!
Antes do acontecimento não vi um cartaz sequer, ao longo das grandes vias de acesso à Póvoa (A28, A7 e A3), não vi um anúncio nos jornais nacionais ou um "spot" na televisão; se se tratasse de um torneio de futsal, com nome de vereador, não faltariam penduricalhos nos candeeiros das avenidas...
Teria sido um excelente cartaz turístico, repleto de cultura. Não foi.
-O mesmo semanário promoveu um inquérito para se "saber" se este ano ano o Verão iria ter mais gente. A ideia seria boa se tivesse sido lançada mais cedo (talvez em Março): face aos resultados, os nossos autarcas teriam tempo de garantir ou corrigir as medidas que julgassem acertadas. Assim, com o Verão a meio, de quase nada serviu, a não ser para "pintar" um quadro optimista, de cores vivas: mais gente, comerciantes satisfeitos, hotelaria feliz. Os senhores do poder devem ter ficado agradados com as boas notícias.
O azar é que no dia seguinte saiu outro semanário poveiro, "O Comércio da Póvoa", com uma boa reportagem sobre o mesmo assunto, e baseada nas entrevistas e respostas que lhes deram comerciantes, banheiros, pessoas que alugam quartos e a hotelaria (que manteve a satisfação).
O "quadro" do verão poveiro saiu, aqui, mais realista, isto é, provavelmente mais verdadeiro. Basta comparar.
Perante estes factos, que tipificam uma certa forma de estar na vida, apetece concluir como fez José Andrade: "este já foi um Verão para esquecer".
Aquilo que havia planeado escrever sobre o nosso Verão 2007 foi, em parte, esvaziado pela acertada crónica de José Andrade, saída no "Póvoa Semanário", de 08.08.2007.
Os dois pontos que referirei a seguir confirmam o que lá se pode ler, e quem tiver alguma noção (ou consciência) das suas responsabilidades, nesta área, que levante o braço.
-Em muitas vilas e cidades do país há, nesta altura, Feiras Medievais, algumas delas temáticas e outras com variantes culturais de relevo (caso de Óbidos). Há, naturalmente, muita repetição; mas o que é certo é que elas chamam gente, muita gente, que fica a conhecer ou a conhecer melhor, as terras visitadas. O comércio desenvolve-se.
Na Póvoa -agora cidade dos eventos- não tivemos uma Feira Medieval, mas tivemos um acontecimento invulgar e, em meu entender, bem melhor: a reconstituição da vida que existiu na Cividade de Terroso!
Soube pelos jornais locais, da sua realização e da forma como tinha decorrido. Tudo depois!
Antes do acontecimento não vi um cartaz sequer, ao longo das grandes vias de acesso à Póvoa (A28, A7 e A3), não vi um anúncio nos jornais nacionais ou um "spot" na televisão; se se tratasse de um torneio de futsal, com nome de vereador, não faltariam penduricalhos nos candeeiros das avenidas...
Teria sido um excelente cartaz turístico, repleto de cultura. Não foi.
-O mesmo semanário promoveu um inquérito para se "saber" se este ano ano o Verão iria ter mais gente. A ideia seria boa se tivesse sido lançada mais cedo (talvez em Março): face aos resultados, os nossos autarcas teriam tempo de garantir ou corrigir as medidas que julgassem acertadas. Assim, com o Verão a meio, de quase nada serviu, a não ser para "pintar" um quadro optimista, de cores vivas: mais gente, comerciantes satisfeitos, hotelaria feliz. Os senhores do poder devem ter ficado agradados com as boas notícias.
O azar é que no dia seguinte saiu outro semanário poveiro, "O Comércio da Póvoa", com uma boa reportagem sobre o mesmo assunto, e baseada nas entrevistas e respostas que lhes deram comerciantes, banheiros, pessoas que alugam quartos e a hotelaria (que manteve a satisfação).
O "quadro" do verão poveiro saiu, aqui, mais realista, isto é, provavelmente mais verdadeiro. Basta comparar.
Perante estes factos, que tipificam uma certa forma de estar na vida, apetece concluir como fez José Andrade: "este já foi um Verão para esquecer".
Comentários
Recordar, para se corrigir o que foi mal feito, compensar com inicitivas capazes de serem foco de atracção (a da cividade de Terroso foi correcta, faltando apenas o marketing...) e minorar os aspectos negativos...
...com as vindimas.. e o S. Miguel das desfolhadas...
Embora sem milho em Argivai , o Padroeiro é S. MIguel...e o dia dele é 29 de Setembro !!!
Quiçá porque falta Já o miLho laranja.. O seu Presidente da Junta de Argivai, o socialista Adolfo Ribeiro, não engeita a hipótese de se voltar a Candidatar desta feita pelo PS, que é o seu partido biológico e de coração, sendo o psd apenas ama de berço...
por mim apoio a ideia pois como está não pode ficar pior...