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                      O  PREÇO  DA  CARNE

     Varia muito o preço da carne, consoante a natureza do animal e da zona em que ele é criado, aquela que se vende nos talhos, com os preços afixados, mais ou menos tabelados. Caros!
     Tenta o talhante vender, e o cliente compra, se gostar e puder. Simples! Resta escolher, ao gosto de uns e no interesse de outros: alcatra, acém, vazia ou cachaço. Sempre a contento da maioria!

     No mundo das carnes parece haver cada vez maior confusão, por mistura de conceitos, quando a política entra no comércio dos produtos, frescos e menos frescos: por exemplo, o talhante faz o papel de candidato autárquico, o consumidor assume o de comerciante.
     Ou vice-versa!

     Chega a perder-se a ordem natural das coisas: já não se sabe quem compra, escondem-se os que realmente vendem, outros vendedores menores são aos magotes, os intermediários interferem...
     Vende-se carne! 
       Compra-se carne!
     De preferência, por atacado.

     O pagamento da mercancia não deixa de ser curioso: é por troca de favores! Uns já feitos - autênticas ninharias e pechinchas -, outros prometidos, em parangonas ou em sussurrada palavra de honra que, sabe-se, vale o que vale - nada!

     É assim este mundo de especiais carnes, que se vendem, que se compram, que envolvem as pessoas que a baixa política prostitui. E a que nós vamos assistindo!

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