PESSOAS COMO NÓS
JAPÃO, 1929
"Esses mineiros, tal como os homens que tinham passado muito tempo na prisão, tinham os rostos amarelecidos, inchados e sempre absortos. A falta de luz do Sol, o pó de carvão, os gases venenosos, a temperatura e a pressão anormais tinham provocado nos seus corpos uma deterioração que era evidente à primeira vista.
- Se trabalhares como mineiro durante cerca de sete ou oito anos, terás passado quatro ou cinco nas trevas, sem sequer uma oportunidade para sair ao sol, durante quatro ou cinco anos!"
(excerto do livro "Os Navios dos Homens", do japonês Takiji Kobayashi)
PORTUGAL, 2011
Os deputados da Nação - da nossa - têm reformas vitalícias, com contagem de tempo a dobrar!
Os nossos "mineiros" de agora - a maioria dos portugueses - têm, se tiverem, pensões de miséria, após uma vida inteira de trabalho!
"Mineiros" e deputados, pessoas como nós!
JAPÃO, 1929
"Esses mineiros, tal como os homens que tinham passado muito tempo na prisão, tinham os rostos amarelecidos, inchados e sempre absortos. A falta de luz do Sol, o pó de carvão, os gases venenosos, a temperatura e a pressão anormais tinham provocado nos seus corpos uma deterioração que era evidente à primeira vista.
- Se trabalhares como mineiro durante cerca de sete ou oito anos, terás passado quatro ou cinco nas trevas, sem sequer uma oportunidade para sair ao sol, durante quatro ou cinco anos!"
(excerto do livro "Os Navios dos Homens", do japonês Takiji Kobayashi)
PORTUGAL, 2011
Os deputados da Nação - da nossa - têm reformas vitalícias, com contagem de tempo a dobrar!
Os nossos "mineiros" de agora - a maioria dos portugueses - têm, se tiverem, pensões de miséria, após uma vida inteira de trabalho!
"Mineiros" e deputados, pessoas como nós!
Comentários
Quem critica é invejoso. Quem pretende corrigir as assimetrias é
«utópico».
Há tempos, vi escrito por Francisco José Viegas, mais ou menos isto: «o povo portuguès tem fome de justiça, de justicialismo, quer espectáculo...»
Quem está farto de sinecuras, de mordomias, nem sequer tem a noção de que há gente a passar mal, e que há gente, que mesmo não passando mal, também junta a sua voz aos deserdados da sorte...
Este FJV nem parece ter raízes judaicas... é triste vê-lo sempre encostado aos cortesãos, bajulando, sinecurando, qual turibulário de pacotilha...
E há tantos assim...