OPINIÕES E LEITURAS
Para algumas pessoas é tarefa fácil participar num debate, para se discutir um assunto que seja importante ou que esteja na moda. Basta que o falador debite umas frases - quase sempre frases feitas -, de preferência bombásticas.
Sem provar nada.
Quando as justificações não são apresentadas, por manifesta incapacidade, e os argumentos dos restantes debatedores não são tidos em conta, por não falarem tão alto ou se os ouvidores forem quase surdos, o resultado está feito. E, muitas vezes, conseguido.
Assim, o que fica, o que prevalece, é uma opinião distorcida da realidade, que sobra como sendo a verdade.
Pior que na rádio, são alguns destes tipos de debate na televisão: além da voz, fica a imagem, que chega a agredir, antes de se mudar de canal...
Coisa semelhante acontece nos artigos de opinião nos jornais, especialmente quando os seus autores são os "profissionais" da opinião (pagos), os "espontâneos" ou os "contratados" (testas de ferro).
Opiniões são opiniões, e cada um deverá ter a sua. Que merecerá ser acompanhada de justificação, nem sempre feita. São, nestes casos, opiniões que, em boa verdade, só servem para ocupar espaço e confundir as ideias. São opiniões descartáveis. Sem interesse.
Muito pior ainda é quando a "lição" é baseada em números. Para além dos pontos de vista, naturalmente discutíveis, há a questão da rigidez dos números, que é incontornável. Nada a fazer! Zero é zero!
Exemplos há-os de todo o género, sobretudo quando os "jogadores" são políticos, ou "leais servidores".
O que ganham, com isto, os leitores de tais testamentos? Nada!
Há quem aconselhe: num caso e noutro, o melhor é não ouvir nem ver, e não ler. E será, sem dúvida, um bom conselho, se não nos quisermos incomodar ou irritar, ou para não nos sentirmos obrigados a responder à letra.
Para algumas pessoas é tarefa fácil participar num debate, para se discutir um assunto que seja importante ou que esteja na moda. Basta que o falador debite umas frases - quase sempre frases feitas -, de preferência bombásticas.
Sem provar nada.
Quando as justificações não são apresentadas, por manifesta incapacidade, e os argumentos dos restantes debatedores não são tidos em conta, por não falarem tão alto ou se os ouvidores forem quase surdos, o resultado está feito. E, muitas vezes, conseguido.
Assim, o que fica, o que prevalece, é uma opinião distorcida da realidade, que sobra como sendo a verdade.
Pior que na rádio, são alguns destes tipos de debate na televisão: além da voz, fica a imagem, que chega a agredir, antes de se mudar de canal...
Coisa semelhante acontece nos artigos de opinião nos jornais, especialmente quando os seus autores são os "profissionais" da opinião (pagos), os "espontâneos" ou os "contratados" (testas de ferro).
Opiniões são opiniões, e cada um deverá ter a sua. Que merecerá ser acompanhada de justificação, nem sempre feita. São, nestes casos, opiniões que, em boa verdade, só servem para ocupar espaço e confundir as ideias. São opiniões descartáveis. Sem interesse.
Muito pior ainda é quando a "lição" é baseada em números. Para além dos pontos de vista, naturalmente discutíveis, há a questão da rigidez dos números, que é incontornável. Nada a fazer! Zero é zero!
Exemplos há-os de todo o género, sobretudo quando os "jogadores" são políticos, ou "leais servidores".
O que ganham, com isto, os leitores de tais testamentos? Nada!
Há quem aconselhe: num caso e noutro, o melhor é não ouvir nem ver, e não ler. E será, sem dúvida, um bom conselho, se não nos quisermos incomodar ou irritar, ou para não nos sentirmos obrigados a responder à letra.
Comentários
De acordo.
Mas os problemas não se quedam por aqui.