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TURISMO FALHADO

O Turismo na Póvoa foi, noutros tempos, um factor importantíssimo no desenvolvimento da cidade, sob os pontos de vista económico e social.
Não se tendo acompanhado, e muito menos previsto, os avanços nesta moderna indústria, sempre com índices promissores, a Póvoa de Varzim deixou de ser um destino de referência. Os factos falam por si.
Quando se tornou necessário correr contra o tempo e procurar formas de criar um tipo de turismo ancorado, nada foi feito nas últimas duas décadas. As consequências estão à vista.

O actual (quase vitalício) presidente da Câmara Municipal, Dr. Macedo Vieira, no cargo há 16 anos, queixa-se, este ano, que alguém prejudicou gravemente o turismo poveiro. Alguém, que não ele próprio.

É curioso e estranho que a lamúria e a infundada acusação venham justamente do presidente da Autarquia, que não apresentou, em 4 anos de mandato, NENHUM projecto turístico digno desse nome. Repito: NENHUM!

Se o que afirmo não for verdade, então será preciso saber:

1. Quantos (e quais) verdadeiros projectos desenvolveu a Autarquia poveira em 16 anos.

2. Se houve projectos, porque é que o turismo poveiro faliu?

Comments

terramar e ar said…
A MARINA.. a"celebre marina"..deu em quê? Atracam aí diariamente muitos iates...só para jogar no casino? ou são as salmonelas que afastam os milionários?
Unknown said…
As gamelas nas dunas de Aguçadoura e Aver o Mar pelos vistos vão ter caminhos pavimentadss!!!
Nem esse património escapa. Mas assim os turistas poderão visitar confortavelmente essa disposição única em Portugal.
José Leite said…
Permito-me discordar:

l- Turismo rural para ver in loco a famosa ETAR de Aguçadoura...

2- Turismo religioso, com um conjunto de iniciativas visando explorar esse maná que poderá ter em Balazar um expoente...

3- Turismo eco-histórico em Rates: moinhos, igreja românica, jardins suspensos...
Caro Rouxinol,
Boa malha!
São três marcos do nosso "turismo"; são a página B da lista dos projectos...
Cumprimentos.

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