Relativa Liberdade de Expressão
Há cerca de três meses, João Paulo Guerra escrevia na sua coluna habitual no «Diário Económico», uma crónica a que deu o título «Mau Gosto e Falta de Senso». Isto a propósito do insólito caso de um ministro italiano ter mandado fazer, vestir e distribuir T-shirts com as famosas caricaturas do profeta do Islão, atitude que até o ex-primeiro ministro Berlusconi condenou.
Não se pretendeu ofender ninguém, mas apenas mostrar a nossa discordância com desmandos que atingem a nossa inteligência. Além disso, sabe-se a dificuladade que teriam em desmentir o que se escreveu.
Não entendeu assim o jornal que, sem qualquer explicação, decidiu não publicar a crónica; saiu claramente em defesa de qualquer coisa, deixando para trás a defesa dos interesses locais (da Póvoa e dos Poveiros), como sempre foi o seu lema.
Neste caso de imprensa caseira foi atacada a liberdade de expressão, e a arma usada foi o silêncio. Seria legítimo saber-se quem ficou a ganhar com tal procedimento (e a ganhar o quê?).
Até que isso aconteça - se acontecer - fica a ideia de ter havido mesmo falta de senso.
Há cerca de três meses, João Paulo Guerra escrevia na sua coluna habitual no «Diário Económico», uma crónica a que deu o título «Mau Gosto e Falta de Senso». Isto a propósito do insólito caso de um ministro italiano ter mandado fazer, vestir e distribuir T-shirts com as famosas caricaturas do profeta do Islão, atitude que até o ex-primeiro ministro Berlusconi condenou.
Vem isto a propósito de quê? Simplesmente pela semelhança do título que empreguei, no verão passado, numa crónica que escrevi para o (então renovado) «Comércio da Póvoa de Varzim», cujo título era «Mau Gosto e Pouca Vergonha», sobre o desplante tido pela nossa Câmara Municipal (e pelas justificações dadas) na colocação de cartazes alaranjados relativos à Póvoa, em período de pré-campanha eleitoral.
Parte dessa crónica, focando outra realidade imbecil, foi aqui referida num texto anterior.Não se pretendeu ofender ninguém, mas apenas mostrar a nossa discordância com desmandos que atingem a nossa inteligência. Além disso, sabe-se a dificuladade que teriam em desmentir o que se escreveu.
Não entendeu assim o jornal que, sem qualquer explicação, decidiu não publicar a crónica; saiu claramente em defesa de qualquer coisa, deixando para trás a defesa dos interesses locais (da Póvoa e dos Poveiros), como sempre foi o seu lema.
Neste caso de imprensa caseira foi atacada a liberdade de expressão, e a arma usada foi o silêncio. Seria legítimo saber-se quem ficou a ganhar com tal procedimento (e a ganhar o quê?).
Até que isso aconteça - se acontecer - fica a ideia de ter havido mesmo falta de senso.
Comentários
E o pior de tudo é que muitas vezes até conseguem que as pessoas embora injustiçadas se calem...
e que, perde é a liberdade e a democracia...
Não basta dizer que se vive democráticamente se não houver na prática o exercicio da transparência e liberdade, escondendo-se atrás de biombos e máscaras de "tragédias gregas"...
Se é uma farsa então que os personagens estejam realmente às altura do papel...pois ficamossem saber se se trata de Comédia ou não...
... e O GARRETTeatro continua em (re)construção...!
Se assim é nos jornais de âmbito nacional, nos regionais chega a ser vergonhosa a preguiça, a incompetência, a falta de memória, a falta de cultura e de informação e, sobretudo, o concluio com o poder instalado.
não se confunda Jornalismo com comunicação social:
comunicação social até a "mulher de soalheiro" a faz...
O Carrilho tem carradas de razão...
O Carrilho merece-me todo o respeito...
Claro que não concordo com as ideias dele! Mas foi juntamente com Henrique Neto quem deu a cara na oposição ao Engenheiro Guterres, já muito depois dos celebres Estados Gerais...
Outros nem sequer tiveram a coragem de estar presentes no momento certo...e jogam nos bastidotres do anonimato para arranjarem um Lugar ao Sol...
Foi vitima sim do controle dos midia sim!