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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2011
AUTARCAS DE RODAS Imagine-se um presidente de Câmara Municipal a pedalar, diariamente (se não chover), de casa para o trabalho! Acontece na Murtosa. E não é só o presidente, que (também) é amante de bicicletas: ele disponibilizou uma dezena de "duas rodas" para os funcionários se deslocarem, em serviço, em pequenos trajectos. A ideia é simpática, mas não é nova. Pelo menos, aqui para as nossas bandas, ela tem sido pregada com alarido, mais para exibição domingueira e de cariz folclórico. Aos poucos e poucos lá chegaremos: uma ciclovia de milhões continua planeada, e na cidade não faltam pistas para ciclistas. Mantém-se em aberto, portanto, aquela ideia do presidente da Câmara e os seus vereadores usarem a bicicleta no seu dia-a-dia. Não sei como ainda não se tinham lembrado disso! Há um problema: o que farão, entretanto, os motoristas das viaturas que lhes estão atribuídas?
CORRUPÇÃO? NÃO INTERESSA! A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim era uma das que não havia cumprido o determinado na Lei nº 54, de 04 de Setembro de 2008: elaboração de um PLANO de Gestão de Riscos e Infracções Conexas, recomendado pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, que funciona junto do Tribunal de Contas. Depois de feito o alerta , há algumas semanas, produziu agora um "plano" (incompleto), apresentado em Reunião de Câmara e aprovado por unanimidade. O Plano tem de contemplar todos os trabalhadores das instituições, quer dos mais altos responsáveis, quer do mais simples funcionário. E sendo os riscos graduados em função da probabilidade da sua ocorrência e da gravidade das suas consequências , deve cada um deles ter um grau de quantificação. Isso não acontece no "plano" poveiro! Por ora, são identificadas as seguintes áreas de risco : (1) contratação de empreitadas, (2) aquisição de bens e serviços, (3) concessão de apoios e (4) f...
PESSOAS COMO NÓS JAPÃO, 1929 "Esses mineiros, tal como os homens que tinham passado muito tempo na prisão, tinham os rostos amarelecidos, inchados e sempre absortos. A falta de luz do Sol, o pó de carvão, os gases venenosos, a temperatura e a pressão anormais tinham provocado nos seus corpos uma deterioração que era evidente à primeira vista. - Se trabalhares como mineiro durante cerca de sete ou oito anos, terás passado quatro ou cinco nas trevas, sem sequer uma oportunidade para sair ao sol, durante quatro ou cinco anos!" ( excerto do livro "Os Navios dos Homens", do japonês Takiji Kobayashi ) PORTUGAL, 2011 Os deputados da Nação - da nossa - têm reformas vitalícias, com contagem de tempo a dobrar! Os nossos "mineiros" de agora - a maioria dos portugueses - têm, se tiverem, pensões de miséria, após uma vida inteira de trabalho! "Mineiros" e deputados, pessoas como nós!