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A mostrar mensagens de maio, 2010
UM FILME O filme "Vencer" (Cannes 2009) é sobre Mussollini. É um filme para se ver e obrigatoriamente pensar sobre tudo o que ele envolve. Será importante para os mais jóvens, que estão a tempo de "descobrir" os segredos do mundo viscoso da política, e também para os menos jóvens para poderem reconhecer os erros que facilmente se cometem, quando se é levado por artes do diabo... Exclama o actor que interpreta o Duce: "Como é que aquelas pessoas puderam acreditar num palhaço daqueles? E como é possível que hoje acreditemos noutros palhaços?"
O PROFETA ! "Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se fala num país caótico e que pela sua decadência progressiva, poderá...vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se a par, a Grécia e Portugal". (Eça de Queiroz, Janeiro 1872)
OPINIÕES E LEITURAS Para algumas pessoas é tarefa fácil participar num debate, para se discutir um assunto que seja importante ou que esteja na moda. Basta que o falador debite umas frases - quase sempre frases feitas -, de preferência bombásticas. Sem provar nada. Quando as justificações não são apresentadas, por manifesta incapacidade, e os argumentos dos restantes debatedores não são tidos em conta, por não falarem tão alto ou se os ouvidores forem quase surdos, o resultado está feito. E, muitas vezes, conseguido. Assim, o que fica, o que prevalece, é uma opinião distorcida da realidade, que sobra como sendo a verdade. Pior que na rádio, são alguns destes tipos de debate na televisão: além da voz, fica a imagem, que chega a agredir, antes de se mudar de canal... Coisa semelhante acontece nos artigos de opinião nos jornais, especialmente quando os seus autores são os "profissionais" da opinião (pagos), os "espontâneos" ou os ...
PROFISSÕES Há novas oportunidades para novas profissões, em tempo de crise, que aumenta o engenho! Os cursos superiores não sofrem reorientação: os mesmos números (ou mais), nos mesmos cursos. Ainda que só sirvam para engrossar as filas no desemprego. Médicos, engenheiros, advogados, banqueiros, economistas, e outros assim, melhoram o estatuto das profissões em que se formaram, adoptando uma profissão da moda: gestores muitíssimo bem pagos. Melhor que tudo isso é ter a profissão de investidor. Não faz calos nas mãos. Não tem patrão. Não tem empregados. E impostos poucos. É rico.
O 1º DE MAIO Tenho viva na memória a primeira manifestação livre do 1ºde Maio, em Portugal, em 1974. Uma multidão imensa a descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, e depois retratada em toda a capa do "Diário de Lisboa". Alegria e sentimentos inesquecíveis! Era o Dia do Trabalhador. Hoje, estando os tempos tão mudados, celebra-se o 1º de Maio com gritos de revolta e de desesperança. É mais o Dia do Desempregado.