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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2006
HÁ PESSOAS ASSIM! Há pessoas a quem cabe na perfeição este ditado russo, citado por Anton Tchekov: « Quando se corre com a matilha, pode-se ladrar ou não, mas, pelo menos, deve-se abanar a cauda » .
A PÓVOA E O NOBEL DA PAZ 2006 Retomo o tema do texto anterior («Prémio Nobel da Paz 2006) porque penso que mais ideias se podem trocar sobre esta questão do Microcrédito, quanto a mim uma medida de capital importância nos dias que vão correndo (e em que tanto se fala de globalização...). O essencial está no facto de eu acreditar piamente que o caminho apontado por M.Yunus é UM dos caminhos a seguir para se alcançar a paz, ou antes, para não se incentivar a guerra. Sobre isso não tenho a mínima dúvida. Dos vários Prémios Nobel, o da Literatura e o da Paz devem ser os mais subjectivos, e talvez por isso provavelmente os mais politizados. Todos temos consciência e conhecimento dessa realidade. No presente caso do Nobel da Paz estamos perante uma pequena-grande revolução pacífica que, estou certo, dará os seus frutos. O Microcrédito também chegou a Portugal (nós somos um país pobre, embora haja muitos ricos), ainda com pouco reflexo, mas com ...
PRÉMIO NOBEL DA PAZ Para surpresa de muitos - bom sinal de mudança - o Prémio Nobel da Paz 2006 foi atribuído ao economista MUHAMMAD YUNUS. Regozijo-me com tão justa distinção. Não fez apelos à Paz no mundo das pessoas que fazem as guerras, e delas tiram proveito. Preferiu vestir os pobres com a dignidade a que têm direito os seres humanos, e oferecer-lhes os fios de esperança para uma réstia de felicidade. Fundador do Banco Grameen, no Bangladesh, criou o programa do Microcrédito que permite desenvolver oportunidades sociais e económicas entre os mais pobres. O economista dos pobres, como é chamado, lançou as sementes que promovem a Paz. Presto a minha homenagem a Muhammad Yunus, com estes versos de Miguel Torga: Foi a mão como um ralo a semear Que me disse que sim, que acreditasse; Que a vida era um poema a germinar, E portanto cantasse! (1) Chamo por ti, de manso, ...
O POMAR DAS CEREJEIRAS Do escritor russo Anton Tchekov (1860-1904) acabo de ler «O Pomar das Cerejeiras», a peça em 4 Actos que retrata o fim da velha ordem semifeudal russa, simbolizada pela venda de um imenso pomar de cerejeiras, pertença de uma família da aristrocacia, então no fim dos seus dias. Um agricultor que se tornou muito rico, mas que mal sabe ler e escrever, é filho e neto de pobres trabalhadores do campo, que sempre viveram na miséria. Com a sua fartura de dinheiro crê que pode comprar tudo, e com a expressão da arrogância e falta de sentimentos compra o enorme pomar de cerejeiras, o mais bonito do país, para construir no terreno uma urbanização muito rentável; é a sua ambição: ser ainda mais rico! A peça termina com os antigos donos a partirem e ouvindo-se as portas do solar serem fechadas à chave. Reina o silêncio, e apenas se ouve o som triste dos machados a derrubar as cerejeiras. Estou na Póvoa e espraio o olhar pela longa Avenida que a...
DIA MUNDIAL DA ARQUITECTURA Ocorreu no passado dia 1 do corrente mês de Outubro o Dia Mundial da Arquitectura. Ouvi as declarações da Bastonária da OA, Helena Roseta, que disse lamentar ter a efeméride sido esquecida no nosso pátrio rectângulo e, pior que tudo, não ter a Assembleia da República lembrado o facto, tanto mais que havia sido criado entre nós a importante figura do Provedor da Arquitectura. Enfim! Somos como somos! Mas esta questão da celebração do Dia Mundial da Arquitectura poderia ter acontecido na Póvoa, se a ideia que aqui lancei em 27.07.2006 (Os «nossos» arquitectos) tivesse encontrado um mínimo de receptividade. Se assim fosse, poderia ter-se organizado, a propósito daquele dia, e por exemplo, uma retrospectiva da vida dos arquitectos que marcaram a história da nossa cidade, com uma exposição (insisto no Diana-Bar) que haveria de trazer à Póvoa pessoas que encontrariam nela mais um motivo forte para nos visitarem. Com uma organização de...
HÁ UM PARAÍSO NA TERRA! «As praias, os hotéis, os bares e restaurantes, as lojas e vários espaços de desporto e lazer enchem-se de gente que vê no concelho o destino de excelência para as suas férias. O tempo foi capital, com tardes quentes, convidativas a um mergulho no mar , e noites mornas e limpas, tornando muito apetecíveis as esplanadas e os passeios descontraídos pelas ruas e as avenidas. Esta procura, entusiasmada, é sustentada num programa anualmente valorizado de acções de animação cultural, multidisciplinar, que proporciona alternativas de divertimento aos residentes e visitantes, que defende e difunde aquilo que são as suas gentes, usos e costumes, reforçando, cada vez mais, a ideia de que É BOM VIVER AQUI». Este é parte do texto da Folha (mensal de propaganda) Municipal da nossa cidade, referente ao mês de Setembro de 2006. O título que encabeça o texto, se fosse verdadeiro, haveria de «vender» férias e serviria para desenvolver o Turismo...