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DEFENDER A HONRA (II)

Antes que caia a noite, e escureça ainda mais, olhe-se atentamente e com seriedade para o actual retrato da nação portuguesa, tido como impossível de um dia vir a acontecer. Mas aconteceu!

Neste ano de 2011 - ano de desgraça anunciada -,somos confrontados com o resultado ignominioso das podridões governativas que temos tido:
- crescimento económico: o pior desde 1920!
- taxa de desemprego: a mais alta dos últimos 80 anos!
- dívida pública: a maior dos últimos 160 anos!
- dívida externa: a maior dos últimos 120 anos!
- vaga de emigração: a 2ª maior dos últimos 160 anos!

Quem são, e onde estão, os portugueses que conduziram Portugal a tão vergonhoso e criminoso descalabro?

Povo ingovernável, dizem que sempre fomos!
Mas foram criadas as condições para se fazer esquecer velhíssimos tempos, que outros, contemporâneos execrandos, aproveitaram para aviltar o nosso legado e hipotecar o nosso futuro. Sem julgamento e sem perdão.
Todos - repito: todos - os responsáveis directos, coniventes e complacentes, façam um exame de consciência (com um ligeiro sentido patriótico) antes que o povo determine o seu julgamento, para que ao menos se possa chegar a lavar a face deste país, que sempre se quis honrado.

"Eu, abaixo assinado, declaro por minha honra cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".

"Eu, abaixo assinado, declaro por minha honra que exercerei com lealdade as competências que me foram confiadas".

Se se cumprissem os juramentos, seria defendida a Honra!

Comments

José Leite said…
«Lealdade» a quem?

Talvez aos que os elegeram com dinheiros sujos, roubados ao erário público... colocados em lugares de destaque (C. de Estado por exemplo...) e defendidos com unhas e dentes até ao último suspiro da manipulação...

Não «lealdade» ao povo, aos cidadãos anónimos, sempre vítimas do regabofe...
RR said…
Foram muitos anos a jogar com as palavras ... e connosco!

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