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Showing posts from 2011
                                 UM  CONGRESSO  100 % No "congresso das freguesias" - ANAFRE -, em que o ministro "bandeirinha" Miguel Relvas pretendia vender o seu peixe (basicamente consistindo na eliminação/junção de freguesias), verificou-se esta coisa espantosa: metade dos congressistas abandonou a sala, e a outra metade manifestou-se contra a (triste) ideia! Na prática, estão todos contra! E eu, que não sou delegado, também sou contra. O "processo" começou por baixo, isto é, pela base (eram favas contadas para o patriótico ministro), e deu no que deu. Falta ainda vir o resto da "encomenda", mas para já podemos festejar. Assim se começa a arrepiar caminho!
O ADEUS AOS POLÍTICOS Honra àqueles poucos que, agora e noutros tempos, souberam dignificar a Política. Fizeram História e ficaram na História. Políticos que serviram o seu país com inteligência, dedicação, sacrifício e honestidade. Para os outros, fracos políticos, nem os bons exemplos lhes servem. Na primeira linha dos seus pensamentos está o acautelar o bem-estar próprio e o das suas seitas, à custa do esforço abnegado daqueles que, confiadamente, os elegeram, porque se vive em democracia; e, para tanto, de tudo se servem: da mentira, da falta de ética, do não cumprimento do juramento que prestaram pela sua honra. Por mais que tente corrigir erros meus, para não ser injusto na avaliação, não encontro desculpas - nem perdão - para tamanhos aviltamentos. Nem o prenúncio de uma Pátria em perigo lhes acarreta alguma humildade e um mínimo de arrependimento! A minha, a nossa Pátria, não é a deles. É difícil conviver - e muito menos suportar
REUNIÃO DE CAFÉ Hoje há reunião do Conselho de Estado, presidida por Sua Excelência o Senhor Presidente da República. Será uma espécie de assembleia magna do PSD, com outros elementos que pouco ou nada contam. Antes do início dos trabalhos (?!) deverá ser guardado um minuto de silêncio em sinal de tristeza pela ausência do ex-Conselheiro Dias Loureiro, amigo do peito do Senhor Presidente, o qual se encontra a trabalhar (sempre a trabalhar...) em Cabo Verde e talvez noutras paragens. Ao lanche serão servidas bolachas Maria. Da reunião não se espera nada. Uma tarde perdida.
SINAIS: VIVA A CORRUPÇÃO! "Tenho a honra de informar V.Exª que o assunto apresentado mereceu desta Inspecção-Geral a melhor atenção, e, considerando a sua relevância , serão efectuadas com brevidade as necessárias investigações". Sinais positivos! Os organismos deste género foram criados para zelarem pelo interesse do bem comum, denunciando os abusos, os desvios, a má gestão dos dinheiros públicos, etc., que as leis a seu tempo julgariam. Depois da mais que longa espera, e encharcados até à medula pela "lama política", chegou uma carta: "Relativamente ao assunto em referência, tenho a honra de informar V.Exª que a escassez de recursos com que se debate esta Inspecção-Geral não tem permitido efectuar as investigações anunciadas". Sinais negativos! Soube-se agora que um dos tais organismos, a IGAL - Inspecção-Geral da Administração Local - fechou as portas,
UM CONTO CURTO Este conto é pequenino. É um contito. Temos que aprender a ser poupados, até nas palavras. António era casado com a Ana. Eram o Tone e a Tonha, assim se tratavam eles, carinhosamente. Conheceram-se ainda nos bancos da escola. Eram catraios. São gente simples, do povo: nasceram no meio do povo, viveram com o povo e trabalharam para o povo. Agora, cada um vive da sua reformazita. À hora da ceia, de pantufas e roupão, diz o Tone, meditabundo: - Tonha, lembras-te daquela vez que fomos aos Açores, no passeio dos idosos, e vimos aquelas vaquinhas simpáticas que sorriam para mim? - Então não me havia de lembrar, Tone. E tu até parecia que falavas com elas. Estavas mesmo feliz e contente da vida. - Por falar de animais, Tonha, é pena termos poucos pássaros na gaiola. - Lá isso é! Podíamos era comprar uma vaca, comia a erva do jardim e tu andavas entretido, tone. - É um bom conselho, Tonha.
NO SUPERMERCADO, O POVO ! À minha frente, na caixa do supermercado, a mulher asseada, com ar de desânimo e de raiva contida, colocou no tapete rolante o que tinha posto no grande cesto das compras: um quase nada! Para além duma embalagem de pão, duas de esparguete e uma de arroz, um pacote de leite (em "promoção"), três latas de salsichas (das mais baratas) e uma embalagem pequena de iogurtes de marca branca, a filha, dos seus dez ou onze anos, com ar asseado, trazia ao colo uma garrafa de água pequena, que não largava, como se fosse um tesouro. Na hora de pagar, a mulher abriu o porta-moedas e quase não encontrou dinheiro; despejou tudo o que lá tinha e foi contando: não chegava para pagar tão pouca coisa! Devolveu uma lata de salsichas, que foi insuficiente para saldar o total; devolveu a segunda, que também ficou aquém; a terceira , e última lata, foi para trás. O operador de caixa deu uma ajuda, contando as moedas, que ainda pecavam por defeito: os iogurtes ficaram na loj
POLÍTICOS? UMA MERDA! Sílvio Berlusconi, Primeiro-Ministro italiano, acusado de algumas coisas e acossado por todo o lado, fartou-se e abriu-se num desabafo: "a Itália é uma merda"! Não seria propriamente o seu país - a bela Itália - o destinatário de tanta raiva, mas sim os políticos que lhe trocam as voltas e o desamparam nos momentos de maior aflição. Uma corja, é o que pensa Il Cavalliere , que está, ele próprio, há muitos anos incluído na classe. Em cada País (ou Região) há um "Sílvio", mesmo calado, e, com algumas variantes, o desabafo acaba por ter cabimento: há sempre um ponto comum. Nisto, a Europa parece uma "União". Há necessidade premente de políticos de elevada craveira, dignos da nossa admiração, e os poucos que conhecemos já não dispõem de espaço porque os tais (tantos!) "políticos" não deixam.
NO BANCO DOS RÉUS O ex-Presidente da República Francesa, Jacques Chirac, vai a julgamento no próximo dia 5 de Setembro. O motivo do crime, ou crimes, de que é acusado, é o uso indevido (ou apropriação?) de fundos públicos. Os actos tiveram lugar ainda durante o seu longo reinado como presidente da Câmara de Paris, creio que 20 anos, cargo donde saltou para a também longa estadia no Eliseu. Demorou tempo o julgamento, por causa dos impedimentos derivados do alto cargo de presidente "de todas as francesas e de todos os franceses". Será o sistema judiciário francês muito diferente do sistema português? Serão os franceses muito diferentes dos portugueses? Serão eles mais íntegros que nós?
O HOSPÍCIO RECTANGULAR Warren Buffet, o americano considerado o terceiro homem mais rico do mundo - ele é investidor -, afirmou que nesta altura até sente vergonha por pagar tão poucos impostos no seu país, quando, em seu entender, ele e os outros muito ricos deveriam acompanhar o esforço que os seus compatriotas estão a ser obrigados a suportar. Warren Buffet diz não se sentir bem com a sua consciência: olhando à sua volta, não quer contribuir para aumentar as injustiças sociais. É de homem! Em França há também gente muito rica, e o país encara o mesmo tipo de problemas: uma crise que é carregada pelos que menos têm. Vai daí, como num toque a rebate, 16 milionários franceses pediram ao governo o favor de os taxarem com um imposto especial para ajudar a combater a crise. Parece que a (má) política é geral, nesta Europa da "solidariedade" e da "justiça social": quanto mais ricos são, menos impostos pagam. Portugal, afundado, está no topo da lista do
FÉRIAS MERECIDAS São dois bons exemplos as férias deste Verão de Suas Excelências o Presidente da República e do Primeiro- Ministro. São portugueses. Merecem férias. Antes de deixar vago o (nosso) Palácio que habita, o PR foi de férias para a sua mansão no Algarve. Teve o cuidado, como cuidadoso que é, de comunicar ao país (aos portugueses), que o tempo não está para graças nem para gastos, que vêm aí tempos difíceis, e é preciso poupar. Os portugueses deviam fazer férias em casa. Estará Sua Excelência bem? e a água da piscina, que tal? os vizinhos não incomodam Sua Excelência nem a família? Fico preocupado: é que da parte de Sua Excelência não se ouve nem um pio, mesmo quando a Troika vem cá e nos trama ainda mais a vida! Disse o Primeiro-Ministro: neste Agosto, o Governo fica a trabalhar. Nada de férias, que o tempo é de crise, e o pior ainda está para vir. O Primeiro-Ministro, que é chefe do governo, deu o exemplo: foi de férias para o Algarve. E disse, que eu li:
PORTUGAL MÍNIMO No Mediterrâneo, a Itália retira o seu porta-aviões das operações na Líbia. O porta-aviões! Aqui, é Portugal que se retira. Recua. Afunda-se.
ESTA CASA QUE É NOSSA Está em estado de ruína a Casa em que vivemos e queremos continuar a viver; a Casa é este país que deveríamos saber honrar. Não se culpem os alicerces - que têm séculos - como a causa da quase derrocada que nos ameaça. Foram antes a má qualidade de gente que se encarregou do seu governo, a degradação que consentiram e os roubos que praticaram e permitiram. Repetidamente! Os anos passam, as responsabilidades morrem, a escuridão avança. Espectadores abúlicos que somos dos farsantes por nós eleitos. Tudo consentido e até aplaudido! Não há vergonha nem contrição. Ninguém de respeito se impõe, porque a honra se desvanece e já pouco vale como penhor. O discurso esvaziado é cada vez mais enganador porque ilude com promessa de verdade, que teima em não existir. E por nunca ter havido verdade, nua e crua, e ninguém a ter exigido, chegámos a uma encruzilhada de vários caminhos, sem saída à vista. Há, porém, que tentar com urgência uma saída. Será um esforço que receberá de
DEFENDER A HONRA (II) Antes que caia a noite, e escureça ainda mais, olhe-se atentamente e com seriedade para o actual retrato da nação portuguesa, tido como impossível de um dia vir a acontecer. Mas aconteceu! Neste ano de 2011 - ano de desgraça anunciada -,somos confrontados com o resultado ignominioso das podridões governativas que temos tido: - crescimento económico: o pior desde 1920! - taxa de desemprego: a mais alta dos últimos 80 anos! - dívida pública: a maior dos últimos 160 anos! - dívida externa: a maior dos últimos 120 anos! - vaga de emigração: a 2ª maior dos últimos 160 anos! Quem são, e onde estão, os portugueses que conduziram Portugal a tão vergonhoso e criminoso descalabro? Povo ingovernável, dizem que sempre fomos! Mas foram criadas as condições para se fazer esquecer velhíssimos tempos, que outros, contemporâneos execrandos, aproveitaram para aviltar o nosso legado e hipotecar o nosso futuro. Sem julgamento e sem perdão. Todos - repito: todos - os responsáveis dire
DEFENDER A HONRA (I) Durante muitos anos - séculos - Portugal virou costas ao continente onde nasceu e, sozinho, conquistou o Mundo. Portugal foi grande, admirado e respeitado. O povo português, heroico e sofredor, foi digno merecedor de tal respeito. Se olharmos para trás, nas lonjuras dos tempos, veremos que os erros que algumas vezes se cometeram foram reparados. Até a independência nacional chegou a perder-se, mas conseguimos recuperá-la. O povo assim o quis! Fomos assim, nós, os Portugueses. Nesses recuados tempos, quando este pequeno país dominava um império, tivemos algumas vezes que bater o pé aos poderosos da Europa, ainda que com grandes sacrifícios. Então, sabíamos ser dignos dos nossos legados. Por tantas razões, houve que "regressar" ao passado, praticamente isolados dos nossos irmãos europeus. Más políticas, talvez. Nas últimas décadas "demos meia volta" e abraçámos a Europa. Ficámos europeus, disseram. Civilizados. No caminho do progresso, prometeram.
SINAIS Bons, ou menos bons (depende dos objectivos), são os sinais dados pela composição do novo Governo, cuja dimensão e organização na generalidade me agradam. Neste momento crucial da nossa vida - o inferno em que nos meteram - é indispensável um tal formato. E assim deveria ter sido sempre, mesmo em tempo de "vacas gordas", em que o desperdício não presta contas, os ministros quase não existem, e o espírito reinante é... l'État c'est moi! Tenho fortes esperanças no desempenho dos Ministros da Economia, das Finanças, da Educação e da Justiça. Estamos precisados dos melhores resultados. Temos que os ajudar, ajudando-nos a nós próprios e ajudando o país a encontrar o bom rumo. A grande tarefa foi entregue a Assunção Cristas, que espero consiga coordenar as políticas e acções que sejam determinadas para cada um dos tantos sectores por que é responsável. Já era mais do que tempo de acabar com a balbúrdia e irresponsabilidade trafulhenta das áreas que agora lhe são entr
REVOLTA SEM VIOLÊNCIA Contra as voltas desregradas que o nosso pequeno mundo dá, só as revoltas podem reorientar os movimentos ajustados que reponham o equilíbrio dos sistemas. Revoltas alimentadas pela indignação dos que são seres livres, com direito ao respeito pela sua própria dignidade. Não se indignar significa desvalorizar-se como ser humano, colocar-se à margem da sociedade de que se faz parte e à qual há por obrigação fazer total entrega no sentido de a melhorar. Indignar-se é lutar contra as virtudes atraiçoadas que ofendem o indivíduo, que degradam a família, que enfraquecem a sociedade e destroiem o Estado. A indignação pode ser apenas um alerta do desespero que nos consome ou o espelho de um estado de alma que nos enluta. É urgente que o indignado quebre silêncios e se manifeste. Que grite. Que seja exigente. Que não suporte injustiças. Que se revolte, sem violência. A arma da nossa revolta sem violência é um livro: a Constituição da República Portuguesa. O Livro do Povo! L
VERGONHA E CRIME O enxovalho chegou ao extremo! Um grupo de três funcionários de organizações internacionais, contabilistas altamente credenciados e também moços de recados, desembarcou na capital lusa com três objectivos principais: carimbarem o agravamento da lista de medidas de grande austeridade (que já tínhamos), mostrarem sem despudor que os nossos governantes são (e têm sido) piores que péssimos, e que a partir de agora não serão só os portugueses a mandarem no seu próprio país. Depois de regressarem às suas origens, talvez recomendem aos seus patrões que nos emprestem muitos milhões de euros, uma quantia ainda inferior àquela que muitos miguéis de vasconcelos esbanjaram, desviaram ou roubaram ao longo de anos. Na agenda do trio não constava uma medida essencial à boa execução da operação de socorro (vá lá saber-se porquê!): o apuramento das responsabilidades, e consequente punição, dos políticos, e de outros, pela fraudulenta gestão dos dinheiros públicos e pela incompetência
O FUTURO ... TAL E QUAL! Data de 2007 o estudo revelado pelo Departamento de Trabalho norte-americano, mostrando as previsões sobre as profissões e as indústrias que mais crescerão até 2014. Um "pequeno" horizonte de 7 anos! Também temos, em Portugal, um Ministério do Trabalho e um Ministério da Educação - ambos associados a este problema - que nada fizeram, nada fazem, e têm raiva a quem faz... Aquele é o tipo de estudo que deve constituir uma preocupação constante de qualquer governo para prevenir, tanto quanto possível, os desaires profissionais como aqueles que agora vivemos. As decisões casuísticas dão no que dão: um desastre! Foram apontados uns tantos empregos com futuro , nos EUA: - engenheiros informáticos - engenheiros de novas tecnologias - fisiologistas de controlo de peso - e-formadores - gestores de I&D na indústria farmacêutica - técnicos de gerontologia - chef de cozinha - produtor cultural independente. Por outro lado, apontam-se as profiss
SÓ LÁ VAI À LOMBADA ! Havia falta de segurança para os peões, porque as zebras pintadas no chão poucos as viam e ninguém as respeitava. Com todo o direito, os cidadãos exigiram passadeiras. A Câmara Municipal ouviu os rogos e aprovou: construam-se passadeiras que dêm segurança às pessoas! Ficaram as ditas barreiras ao nível dos passeios, o que é excelente para os ciclistas... Já os peões, se apanharem com um carro descuidado, vão pelos ares, em prática de desporto radical. Já havia o exemplo positivo das lombas plásticas na rua do Pavilhão Gimnodesportivo e do Auditório; agora, nas "avenidas novas", foi mesmo empreitada: autênticas paredes em cima das passadeiras, ou as passadeiras em cima das lombas, como queiram! É o que faz haver engenheiros a mais com conhecimentos a menos. O presidente da Câmara é contra as lombas! Mas se foi uma decisão da câmara - onde, em princípio, o presidente manda - é legítimo que se pergunte: "afinal,
O CARNAVAL DA REVOLTA Há-de ficar na memória dos poveiros o disparate do último carnaval, que dizem ser uma festa com fortes tradições entre nós. Se tinha, a tendência será acabar, porque o povo não tolera brincadeiras de muito mau gosto, como a infeliz e injusta decisão da autarquia em não organizar o carnaval das (e para as) crianças das escolas do concelho. À última hora, alegou a Câmara Municipal, habitual organizadora destes carnavais e outras coisas, e pelas quais colhe sempre dividendos políticos, que foi necessário poupar 10 mil euros com o transporte das crianças das freguesias do concelho! Para elas não haveria carnaval! Mas, ao mesmo tempo, as parangonas oficiais, e outras quase, diziam que um milhar de crianças das escolas da cidade - as nossas crianças - tiveram o seu desfile de carnaval! Entretanto, a mesma Câmara Municipal organiza numa discoteca (!) uma festa de carnaval para idosos e para crianças (igualmente da cidade); assim - explicam -, poderi
AUTARCAS DE RODAS Imagine-se um presidente de Câmara Municipal a pedalar, diariamente (se não chover), de casa para o trabalho! Acontece na Murtosa. E não é só o presidente, que (também) é amante de bicicletas: ele disponibilizou uma dezena de "duas rodas" para os funcionários se deslocarem, em serviço, em pequenos trajectos. A ideia é simpática, mas não é nova. Pelo menos, aqui para as nossas bandas, ela tem sido pregada com alarido, mais para exibição domingueira e de cariz folclórico. Aos poucos e poucos lá chegaremos: uma ciclovia de milhões continua planeada, e na cidade não faltam pistas para ciclistas. Mantém-se em aberto, portanto, aquela ideia do presidente da Câmara e os seus vereadores usarem a bicicleta no seu dia-a-dia. Não sei como ainda não se tinham lembrado disso! Há um problema: o que farão, entretanto, os motoristas das viaturas que lhes estão atribuídas?
CORRUPÇÃO? NÃO INTERESSA! A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim era uma das que não havia cumprido o determinado na Lei nº 54, de 04 de Setembro de 2008: elaboração de um PLANO de Gestão de Riscos e Infracções Conexas, recomendado pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, que funciona junto do Tribunal de Contas. Depois de feito o alerta , há algumas semanas, produziu agora um "plano" (incompleto), apresentado em Reunião de Câmara e aprovado por unanimidade. O Plano tem de contemplar todos os trabalhadores das instituições, quer dos mais altos responsáveis, quer do mais simples funcionário. E sendo os riscos graduados em função da probabilidade da sua ocorrência e da gravidade das suas consequências , deve cada um deles ter um grau de quantificação. Isso não acontece no "plano" poveiro! Por ora, são identificadas as seguintes áreas de risco : (1) contratação de empreitadas, (2) aquisição de bens e serviços, (3) concessão de apoios e (4) f
PESSOAS COMO NÓS JAPÃO, 1929 "Esses mineiros, tal como os homens que tinham passado muito tempo na prisão, tinham os rostos amarelecidos, inchados e sempre absortos. A falta de luz do Sol, o pó de carvão, os gases venenosos, a temperatura e a pressão anormais tinham provocado nos seus corpos uma deterioração que era evidente à primeira vista. - Se trabalhares como mineiro durante cerca de sete ou oito anos, terás passado quatro ou cinco nas trevas, sem sequer uma oportunidade para sair ao sol, durante quatro ou cinco anos!" ( excerto do livro "Os Navios dos Homens", do japonês Takiji Kobayashi ) PORTUGAL, 2011 Os deputados da Nação - da nossa - têm reformas vitalícias, com contagem de tempo a dobrar! Os nossos "mineiros" de agora - a maioria dos portugueses - têm, se tiverem, pensões de miséria, após uma vida inteira de trabalho! "Mineiros" e deputados, pessoas como nós!
PAZ PODRE E GUERRA SURDA A aprovação de um Orçamento de Estado de duvidosa eficácia e o consentimento na aprovação de medidas de austeridade fortemente penalizadoras para os mais desfavorecidos (a maioria), conduz-nos a maior desemprego, menor produtividade e maiores injustiças sociais. Foram medidas transversais a áreas diversas como educação, saúde, protecção à família, melhoria das condições sociais, etc., e que agora, em campanha eleitoral para as presidenciais, servem de pasto à demagogia bacoca, e - mau sinal - aplaudida por povo também bacoco. Mas a máscara caiu! Cavaco Silva apelou à vitória logo na primeira volta, nestas eleições para Presidente da República, porque os custos de mais campanha eleitoral seriam incomportáveis para a situação financeira de Portugal e para a situação económica muito difícil dos portugueses. Esta declaração incrível e absurda traz à superfície aquilo que o subconsciente lhe escondia: melhor seria não haver estas eleições, porque
O (RE)CANDIDATO CAVACO SILVA As considerações que se seguem poderão servir para fazer uma avaliação de Cavaco Silva, (re)candidato à Presidência da República. Como 1º Ministro (10 anos): 1 - Não poderei esquecer as fortes restrições financeiras que impôs às Forças Armadas, nomeadamente na aplicação da Lei da Programação Militar (inadmissível num bom economista) e nos vencimentos, com promessas não cumpridas (1991, para ser mais exacto). 2 - Ainda hoje os portugueses se questionam sobre a aplicação dos vultosos dinheiros vindos de Bruxelas, que não serviram para desenvolver, como se devia, as actividades produtoras de riqueza, com especial destaque para a agricultura e as pescas. 3 - No fim do seu 2º mandato apeou-se. Outro que tratasse das coisas! Não discuto questões de carácter e de lealdade para com os seus companheiros. Apenas observo. 4 - Afastou-se, ao que (se) diz, da vida política, e levou 10 anos a fazer a travessia do deserto. Por que motivos? Como Presi