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POETA E LAVRADOR

Monarca inteligente e culto, foi um excelente administrador, desenvolvendo o comércio, a marinha e a agricultura, dando a esta foros de nobreza.
Foi este rei, D.Dinis, que teve por cognome "o Lavrador", que ordenou que se plantasse o pinhal de Leiria para apoiar a estratégia daquele desenvolvimento.
E para tal empresa não tinha propriamente um ministro da agricultura, como agora se usa, e toda a cafilosa gente que das terras não cura, sendo igual para os departamentos da marinha e do comércio, que vão caminhando para a murchidão.
Quando o país se desenvolvia e se impunha, o rei poeta criou a universidade, porque dela sairia sábia gente que o país haveria de acolher, porque dela precisaria.

Hoje, séculos passados, não falta quem se tenha entretido em bobos jogos palacianos e a destruir a agricultura, a exterminar a floresta e a esquecer-se das coisas do mar que é nosso.

Comments

José Leite said…
Trilogia perfeita: o mar, a floresta, o agro.

Seria a «sábia gente» saída da universidade a destruír tudo?!
alegadamente said…
Na noite escreve um seu Cantar de Amigo
O plantador de naus a haver,
E ouve um silêncio múrmuro consigo:
É o rumor dos pinhais que, como um trigo
De Império, ondulam sem se poder ver.

Arroio, esse cantar, jovem e puro,
Busca o oceano por achar;
E a fala dos pinhais, marulho obscuro,
É o som presente desse mar futuro,
É a voz da terra ansiando pelo mar.


Da mensagem.

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