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Showing posts from February, 2009
CONTAR CABEÇAS Para o ano de 2009, foi apresentado pela Câmara Municipal o "Mapa de Pessoal do Município da Póvoa de Varzim" . Com os dados revelados elaborou-se o seguinte resumo, mencionando o número de postos de trabalho e as atribuições. 9 Eleitos locais (6 do PSD e 3 do PS) - Nota : os 3 vereadores do PS não custam dinheiro ao Estado, e não têm: carro (e combustível) atribuído, despesas de representação, cartões de crédito, telemóvel, secretária pessoal, assessores. 8 Membros de Gabinete de Apoio Pessoal 2 Dirigentes (Directores de Departamento) 12 Dirigentes (Chefes de Divisão) 12 Arquitectura 1 Engenharia Mecânica 1 Engenharia Biológica 13 Engenharia Civil 2 Técnico Superior de Ambiente 1 Engenharia Agrícola 6 Técnico Superior de Serviço Social 2 Técnico de Biblioteca e Documentação 1 Bibliotecário 1 Conservador 1 Médico Veterinário 7 Técnico Superior de Turismo 8 Gestão de Recursos Humanos 1
OUTRAS CÂMARAS, OUTRAS GENTES! A Câmara Municipal de Faro acabou de contrair um empréstimo no valor de 6 (seis) milhões de euros. E para quê? Para combater a crise, ajudando as famílias e as (pequenas) empresas. É de louvar! Para além disso, decidiu também a CM Faro reduzir as tarifas da água e dos esgotos, que não são as mais caras do país. Exemplar! Em Dezembro último, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (CMPV) contraiu um empréstimo de 5,2 milhões de euros. E para quê? Para nada relacionado com a crise, como fez a CM Faro. Na onda da abundância (cinco milhões e tal de euros é muito dinheiro), a CMPV aumentou o preço da água, a taxa de saneamento e a taxa do lixo. E aumentou a situação de crise dos poveiros! Num outro sentido, também a CMPV é exemplar.
CORRUPÇÃO "Fulano não é corrupto", afirmam os que nunca lhe viram o porta-moedas ou as luvas. No entanto, esse mesmo Fulano pode ser um "doutorado" corrupto se tivermos em conta as definições do "Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa". Segundo esta obra de referência, CORRUPÇÃO é, na generalidade, o acto, processo, ou efeito de corromper. Pode a corrupção apresentar-se nas seguintes formas, muito vulgarizadas, e que tende a "passar ao lado", sem se fazer notar: 1 . acto ou efeito de subornar uma ou mais pessoas em causa própria ou alheia, geralmente com oferecimento de dinheiro, configurando o suborno (ex: "usou a corrupção para aprovar o seu projecto entre os membros do partido"). 2 . emprego, por parte de grupo de pessoas de serviço público e/ou particular, de meios ilegais para, em benefício próprio, se apropriar de informações privilegiadas, geralmente acarretando crime de lesa-pátria. Não se
A CRISE ANDA POR AÍ Numa altura em que a Crise (são várias, as crises) se instalou entre nós, com armas e bagagens, as reacções vão passando pela resignação, pelo desespero, pelo alheamento e também pelo inconformismo. Os governantes e patrões, os trabalhadores e desempregados, e os reformados e deserdados da sorte, estão sintonizados em frequências muito diferentes, por vezes opostas. Os inconformados, lutadores e criativos, remam contra a maré com soluções de algum sucesso, que poderia ser maior se houvessem políticas concertadas. É ao nível das autarquias - conhecedoras das realidades locais - que deve residir o necessário empenho para ajudar a combater a crise, em especial junto das pequenas e médias empresas, e nas situações sociais. Vêm-se um pouco por todo o lado acções deste género, em que se coordenam os esforços das autarquias e das sociedades. Na Póvoa de Varzim não vi ainda qualquer tipo de diagnóstico da crise que nos toca. Nã
FOME O aviso foi dado em Madrid há duas semanas, numa conferência global sobre alimentação: governantes e representantes das Nações Unidas concluiram que a fome iria aumentar este ano, não só nos habituais desgraçados países sub-saharianos e do sueste asiático, mas agora também nas Caraíbas e na Ásia Central. A principal das causas estará, no entender dos conferencistas, nas perspectivas pouco animadoras de emprego. Para além disso, os preços dos produtos alimentares irão aumentar em flecha no fim deste ano, princípios do próximo. Os quase nulos investimentos na agricultura agravam ainda mais qualquer esperança de melhores dias. Lá como cá, ameaçados pela fome.
SALPICOS (1) 1. Na Praça Luís de Camões , um visitante pergunta-me, encabulado, se há por ali um WC (o homem estava mesmo aflito). Recomendei-lhe um café! 2. Em França, árvores com 223 anos foram derrubadas pelo temporal, há dias. Nós, por cá, não esperamos pelos temporais. Usamos a moto-serra, para evitar dramas. 3. "Muitos espetadores vibraram de entusiasmo", era o título do jornal. E os outros? Ficaram só na espectativa, e não espetaram nada? Parece que temos que acordar para o acordo, que está acordado. 4. "Apenas os medíocres estão sempre no seu máximo" (Somerset Maugham).