Skip to main content

INSEGURANÇA

Na Póvoa de Varzim, as pessoas sentem-se inseguras! Receiam ser vítimas de assaltos, e receiam os assaltos às suas lojas.
É crescente o número de pessoas preocupadas com este fenómeno, que não é exclusivo da nossa cidade (e concelho).

Existe na Autarquia o Conselho Municipal de Segurança (CMS), que tem por objectivo avaliar as situações de segurança e propor medidas que possam debelar a criminalidade, e conferir algum grau de segurança aos cidadãos.
O CMS, criado há um par de anos, reuniu aquando da sua apresentação. Nunca mais! Desde então os assaltos aumentaram, e do CMS nada saiu. O que saiu foram declarações do presidente da Câmara, e também presidente do CMS, a querer dizer que não há azar!
Assaltos?!
Criminalidade?!

Se os comerciantes da Junqueira e da Avenida Mousinho falassem, podiam calar as palavras do senhor presidente . Como isso não acontece, continua tudo na paz que se deseja...

Então o que tem feito o CMS? Tem reunido? Que medidas tem apontado? Que acções foram já tomadas?

Estas questões foram levantadas na última sessão da Assembleia Municipal (AM). Tal como no CMS, parece estar tudo bem...
Ficou-se com a impressão (a certeza) que o presidente da Câmara não se tem preocupado, nem se preocupa, com este problema. É porque não é problema...

Seria bom que os poveiros soubessem que este assunto foi apresentado na AM, mas não o sabem porque não assistiram à reunião (como de costume) e os jornais não falaram na questão, que parece não interessar a ninguém.

Comments

José Leite said…
Caro amigo, permita-me que, fundamentada e democraticamente discorde.

A Póvoa é dos locais mais seguros e estáveis:

1- O presidente da câmara está seguro, estável, sem quebras de monta no nível de adesão popular, apesar de tantos e tão graves atropelos que se têm praticado...

2- Algumas empresas continuam a ter
grande estabilidade na confiança que a câmara nelas deposita conseguindo obras atrás de obras...

3- A dívida camarária tem mantido aquela estabilidade que se conhece...

4- O «défice democrático» mantém-se, ou diria melhor, tem-se acentuado...

5- Algumas «oposições» mantêm um comportamento «estável», servindo de «muleta» ao executivo e contribuindo também elas para que não tropece na sua marcha inexorável rumo ao abismo...

Quer mais «estabilidade»?!
Caro "rouxinol de bernardim",
Agradeço o seu comentário e felicito-o pela visão "positiva" da nossa(?) segurança. O que escreve é mesmo uma realidade!
Confesso que não a tinha observado(a segurança)por outro prisma, ou melhor, por outro bordo, o da terra(da nossa). E assim se vê que "isto" é um espanto!

A propósito de (in)segurança:
(1)em Balazar, jóvens puxam das naifas para roubar um carro;
(2)o recente assalto à Câmara da Póvoa foi só fumaça: os gatunos(de fora)julgavam que o cacau grosso estava lá. Principiantes...

Popular posts from this blog

MORTE DE UMA PÁTRIA

                                                 MORTE DE UMA PÁTRIA        "No final da Idade Média havia já uma língua ucraniana distinta, com raízes eslavas", refere a historiadora neerlandesa Anne Applebaum em "Fome Vermelha - a guerra de Estaline contra a Ucrânia". E revela-nos também que há cerca de um século, a Ucrânia teria ganho a sua independência: "A partir deste dia, 9 de Janeiro de 1918, a República Popular da Ucrânia torna-se independente, não estando sujeita a ninguém, um Estado Soberano Livre do Povo Ucraniano".      A Ucrânia, o grande produtor de cereais, foi sempre o centro de disputas territoriais por parte da extinta União Soviética, e depois continuado pelo poder russo - a repetição da história! Fazia, e faz, parte dos planos o ataque à destruição da identidade nacional ucraniana.      Esse ataque final - destruição da identidade nacional ucraniana - ocorreu em 1932-33, e traduziu-se na morte pela fome de milhões de ucranianos.      N

DIA DA MARINHA

                                                                       DIA DA MARINHA     No âmbito das Comemorações do Dia da Marinha, que este ano decorrem na cidade do Porto, está o NRP "Sagres" no rio Douro, atracado na Ribeira.   A "Sagres", sempre engalanada, irá receber a visita de multidões: uns, por curiosidade; outros, para melhor se irmanarem com a nossa Marinha, nascida há mais de 700 anos; e muitos outros - não tenho dúvidas - para demonstrarem gratidão por tantos feitos passados, e pelos quais devemos sentir orgulho.      O navio atracou ao cais no porto de Honolulu (Hawai), onde era aguardado por uma multidão de gente, na quase totalidade luso-americanos: avós, filhos e netos, descendentes de portugueses que em tempos emigraram.      Logo que o navio ficou aberto a visitas, todos queriam ser os primeiros a entrar a bordo, tal era a ansiedade. Com muito gosto e alegria foram recebidos!      Recordo um nosso compatriota, de avançada idade, subir o porta

25 MIL

                                                                                                                                                                                                   25 MIL     Como o próprio nome indica, o IUC (i - u - cê) é o imposto que faz com que tudo o que circula é obrigado a pagar: automóveis e motas, camiões e camionetas. Novos ou velhos, todos sujeitos a uma inspecção anual para se melhorar a segurança das pessoas e o ambiente: travões, luzes, pneus, emissões de gases - e tudo se paga!      A segurança está primeiro! Ora:     Se os carros não satisfizerem os parâmetros de segurança na inspecção periódica anual, não podem circular.      Se por se circular se paga o IUC, quem não puder comprovadamente circular não tem que o pagar.      Se, ainda na mesma área, os centros de inspecção autorizados detectarem níveis de emissões poluentes para além dos limites estabelecidos, os carros não podem circular.      Cristalidade clara!      Acontece que, por