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Showing posts from March, 2008
INSEGURANÇA Na Póvoa de Varzim, as pessoas sentem-se inseguras! Receiam ser vítimas de assaltos, e receiam os assaltos às suas lojas. É crescente o número de pessoas preocupadas com este fenómeno, que não é exclusivo da nossa cidade (e concelho). Existe na Autarquia o Conselho Municipal de Segurança (CMS), que tem por objectivo avaliar as situações de segurança e propor medidas que possam debelar a criminalidade, e conferir algum grau de segurança aos cidadãos. O CMS, criado há um par de anos, reuniu aquando da sua apresentação. Nunca mais! Desde então os assaltos aumentaram, e do CMS nada saiu. O que saiu foram declarações do presidente da Câmara, e também presidente do CMS, a querer dizer que não há azar! Assaltos?! Criminalidade?! Se os comerciantes da Junqueira e da Avenida Mousinho falassem, podiam calar as palavras do senhor presidente . Como isso não acontece, continua tudo na paz que se deseja... Então o que tem fei
O VALOR DO HOMEM 1. Após 2 anos e meio no executivo camarário, como principal vereador do Partido Socialista, o Arquitecto Silva Garcia renunciou ao seu mandato, no local próprio (uma Reunião Pública de Câmara) e com a justificação frontal e inequívoca, corporizada numa Declaração Política. Esta Declaração, só por si, traduz o que valem os Homens que defendem valores e princípios, e o que nada valem os políticos medíocres. 2. Silva Garcia foi escolhido pelos órgãos do Partido Socialista como candidato à presidência da Câmara Municipal; não foi escolhido por nenhuma influência ou pressão externas. Começou aí a diferença relativamente aos que do serviço público e poder autárquico não têm a verdadeira noção. 3. Os propósitos da candidatura de Silva Garcia exigiam (o próprio os impôs) determinados pressupostos que levariam a uma renovada tomada de consciência política por parte dos cidadãos, e prometiam acabar com o que vinha sendo as más práticas polític
VOLTOU A FALTAR ! Hoje, 17 de Março de 2008, realizou-se, ao fim da tarde, uma Reunião Pública de Câmara. Ao contrário das reuniões privadas, esta é uma oportunidade que a população tem de apreciar o desempenho político do executivo, conhecer directamente as razões das decisões tomadas e, muito importante, a possibilidade de intervir no fim da sessão. A Reunião Pública de Câmara é, por isso, uma reunião especial na qual o presidente da Câmara pode ouvir as questões que lhe forem colocadas e responder às sugestões ou queixas apresentadas pelos presentes. É uma ocasião especial de diálogo e discussão política, salutar e indispensável em Democracia. Todavia, o presidente da Edilidade faltou à Reunião Pública de Câmara. Faltou mais uma vez. A desculpa para a ausência foi a LIPOR! Ou seja: os interesses (àquela hora?!) da LIPOR têm prioridade sobre os interesses da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim! Os cidadãos poveiros merecem menos aten
REFORMAS MAIS E MENOS Houve um tempo em que se tentou acabar com as escandalosas reformas dos deputados à Assembleia da República. De nada valeram aquelas boas intenções: os visados, que votariam as alterações, nunca o fizeram. Pudera! Por arrastamento, as reformas doutros "políticos", que sacrificam as suas carreiras de sucesso para servirem (?!) o povo que os elege, seguem os mesmos "exemplares" princípios...Na nossa Praça do Almada há amostras disso. Esta é, desde já longa data, uma das maiores injustiças que a "Nova República" criou e que se alimenta com os sacrifícios do povo português (neste caso, é ele o "monstro"). Entretanto: uma docente de Caminha, com 23 anos de serviço, tem um cancro que a impossibilita de andar, além de mais deficiências, e por isso requereu a reforma antecipada, por força da doença, devidamente comprovada. A Caixa Geral de Aposentações recusou! Quem será o DONO da
AUTO - DE - FÉ Enquanto não se conhecem os resultados das averiguações em curso sobre as actuações dos responsáveis pela Delegação de Saúde na Póvoa de Varzim e pela Empresa Municipal Varzim Lazer (VL), em consequência do aparecimento da Legionella nas piscinas, vão-se acumulando factos gravosos que conduzem a um desfecho imprevisível, porque muita coisa vai acontecer. Quando se esperava a assunção das responsabilidades, com uns salpicos de humildade pelo meio, verifica-se o inverso desastroso, que se pode reduzir à entrevista concedida por Afonso Oliveira, presidente do CA da VL, ao "Comércio da Póvoa" (28.02.2008). Montaram-lhe um palanque, que é a capa do jornal, e estenderam-lhe a passadeira, que são as páginas interiores com a entrevista. Sentaram o mui responsável entrevistado sobre palha e achas de madeira, e deram-lhe fósforos. O próprio ateou o fogo! Um auto-de-fé! Sem contraditor, brada mentiras sobre a veracidade dos fact