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Showing posts from August, 2006
QUALIDADE MANTEIGAS foi eleito o concelho com melhor Qualidade de Vida por um estudo coordenado pelo Prof.Dr. João Ferrão. A Câmara Municipal de MANTEIGAS foi a primeira autarquia de Portugal continental a ter os serviços certificados, segundo a Norma ISO 9001:2000. (in «Revista da Qualidade», de Julho/Agosto de 2006) - Nós por cá, na Cidade do Conhecimento, tudo bem...
Prémio Turismo Para valorizar o Espaço Público, premiando as melhores práticas, qualificando o Turismo Nacional e fomentando a responsabilidade social dos agentes do sector, o Instituto de Turismo de Portugal (ITP) vai promover a 2ª edição do Prémio de Turismo, este ano na categoria AMBIENTE PRAIA. As candidaturas estão abertas até 8 de Setembro de 2006. Eu gostava muito que a nossa Câmara Municipal apresentasse a candidatura, para não deixar escapar esta oportunidade de vencer o Prémio ITP 2006...
... E Barcelos aqui tão perto! 1. Foi em 2002 que tomei conhecimento que a ETAR municipal de Barcelos, e todo o sistema de condução de efluentes domésticos e industriais, estava a funcionar desde 1999 (há 7 anos, portanto). Dimensionada para tratar, até 2010, os efluentes domésticos de 42 mil habitantes, e de 48 mil em 2020, a ETAR aumentará a capacidade de tratar efluentes de origem têxtil(tinturarias) e outros. Para já (em 2002), além de 13 tinturarias, a ETAR irá receber os efluentes domésticos de 15 das 89 freguesias do concelho. A Póvoa tem apenas 12 freguesias! 2. Esposende, um nosso vizinho do litoral, tem um sistema de tratamento de esgotos, pagos, em parte, com verbas semelhantes às quais a Póvoa tem acesso mais facilitado. Mas a Póvoa não tem nenhuma ETAR! 3. Porque não se seguem, afinal, os bons exemplos dos vizinhos, e só se servem dos maus exemplos como desculpa para a incompetência? 4. As verbas da concessão da zona de jogo não devem ser atribuídas a qu
Praia da Lagoa: Espantoso! Não vou repetir o triste episódio da recente interdição de quatro praias da Póvoa. Insisto, todavia - e apelo - a que se apurem todas as responsabilidades , a bem de um futuro melhor. Para se compreender o objectivo deste apontamento, que espanta, no qual a Autarquia joga um papel central, é importante memorar alguns dos factos: promessa de análises frequentes e divulgação dos resultados; atribuição das causas a factores alheios, e nunca aos esgotos; incumprimento das ordens de interdição; desrespeito pelas instruções das entidades envolvidas (CRSN, CCDR-N,Capitania); difamação (como arremesso desculpante) de dirigentes políticos e da autoridade marítima; declarações públicas levianas e torpes; silêncio absoluto do primeiro responsável (num caso de saúde pública!), Dr. Macedo Vieira, médico e presidente da Câmara. Pois bem! Vejamos agora a notícia do «Público», de 24 de Agosto de 2002 : Interdita a banhos a praia da Lagoa; análises
COLÉGIO DO CORAÇÃO DE JESUS Vai ser destruído o edifício do Colégio do Sagrado Coração de Jesus, no centro da cidade, nas traseiras da Igreja Matriz. Pelo espaço que ele agora ocupa vai passar o absurdo prolongamento da Avenida Mouzinho de Albuquerque, que a ligará, através do Largo das Dores, às vias C e B, como consta no Plano de Urbanização, aprovado com os votos da maioria e ao qual se apontaram as reservas que são conhecidas. Foi em vão! Prevaleceram a teimosia e o jogo de interesses! Fizeram orelhas moucas às alternativas então apresentadas, porque não encontraram argumentos plausíveis. O edifício e o espaço envolvente poderiam servir a comunidade poveira (o Colégio, de tantas memórias, acabou), tão carenciada que está na área social; assim, servirá outros interesses! A pouco e pouco vamos assistindo à destruição de partes importantes que marcaram a história poveira.
Manuel José Ferreira Lopes Faleceu Manuel Lopes. Um poveiro notável pela sua inteligência e pela sua cultura invulgar, que sempre colocou ao serviço dos interesses da Póvoa de forma superior e apaixonada. Os poveiros têm uma dívida de gratidão para com Manuel Lopes. Recordar a sua memória será ajudar a continuar os seus projectos em prol da Póvoa, e que foram toda a sua vida.
A TAÇA DE PAPEL Está quase a fazer um ano que a Câmara Municipal da Póvoa deVarzim foi incluída na classificação das 10 melhores cidades do país, tendo sido mesmo a primeira no Desenvolvimento Social. Para esta classificação honrosa contaram parâmetros como, entre outros, a taxa de analfabetismo, de desemprego e de pessoas abrangidas pelo rendimento mínimo garantido (parece que não entraram em linha de conta com a inexistência de saneamento básico). Foi o próprio presidente da Câmara, então candidato ao 4º. mandato (num compromisso de apenas 2 mandatos), que se deslocou à sede da Associação Nacional de Municípios para receber o «Prémio Nacional Municípios de Futuro», que pretende distinguir os « municípios com maior investimento no bem-estar e progresso». Macedo Vieira declarou, na altura, que o prémio «serve para calar os velhos do Restelo que mais não fazem do que passar a vida a dizerem que na Póvoa de Varzim não há qualidade de vida». Foi o «i
NÃO DIGAM MAL DA PÓVOA! Há alguns anos (ainda se publicava o «Notícias da Póvoa») realizou-se na Filantrópica um debate sobre a Comunicação Social poveira, com representantes dos quatro semanários locais. Várias questões na agenda: necessidade de tantos jornais, cobertura noticiosa da cidade e do concelho, públicos-alvo, qualidade da informação, jornalismo de investigação, independência dos poderes político e económico, etc. Ficou no ar o desejo da fusão de jornais (dois seriam suficientes, alvitrou um dos representantes), a impossibilidade de se fazer um mínimo de jornalismo de investigação, e também alguma dificuldade do jornalista em «sair fora dos trilhos». Unânime foi a opinião de que seria preciso informar com verdade. Da assistência alguém pediu a palavra para dizer que tinha que haver algum cuidado naquilo que certos cronistas escreviam, os quais não deviam dizer mal da Póvoa, pois seria uma má imagem que se passava aos nossos emigrantes. De pa
DOIS JORNAIS,DOIS CASOS Ao escrever o texto anterior («Jornalismo e Responsabilidade», em 01 de Agosto), estava longe de imaginar que em dois jornais locais iriam surgir dois casos que cabem perfeitamente no quadro então traçado. Vejamos: - O «Voz da Póvoa»(nº 1271) revela no «Quarto Minguante» que o presidente da Junta de Freguesia da Estela, « que está há tantos anos à frente dos destinos da Estela, tem responsabilidades na grande taxa de analfabetismo e alcoolismo que, segundo os estudos, existe no lugar do Teso ». O jornal chama a atenção e lança um alerta para uma situação que é deveras preocupante. Fez bem o jornal em denunciar (mais) este caso social. Creio, no entanto, que no seguimento do texto referido no início, poderia ir mais além, fazendo uma cobertura mais ampla; prestaria um bom serviço à comunidade porque responsabilizaria as autoridades para uma triste situação que, afinal, já era do seu conhecimento. - Na entrevista de Macedo Vieira ao
«JORNALISMO E RESPONSABILIDADE» Está o título entre aspas porque ele não me pertence: retirei-o do «Comentário» de José Carlos de Vasconcelos(JCV), publicado na «Visão»(nº 699, de 27 de Julho), onde refere que «o jornalismo é, sobretudo, antes de tudo, responsabilidade», sendo uma tal «responsabilidade - cívica, social, cultural, etc., dever de informar com rigor e qualidade, atentas designadamente as possíveis graves consequências de uma informação deturpada, incompleta, parcelar, que induza o leitor em erro, leve a visões distorcidas de factos ou a juízos injustos sobre pessoas». O «Comentário» de JCV vinha a propósito duma notícia publicada num diário nacional, com título na primeira página, a roçar o sensacionalismo, e que logo se provou não ser exacta, e por isso não inteiramente verdadeira. Não se considerando o jornalismo o poder , ele é, em minha opinião, um poder , porque tem força, a qual se traduz no poder de influenciar os leitores e influenciar o po