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Showing posts from April, 2006
.Era uma vez...a Praça de Touros! Nesta fase dos campeonatos(de futebol e da política local), relembro uma crónica que escrevi em 14.06.1996 em «O Comércio da Póvoa de Varzim», e que intitulei «A Ópera foi à Tourada». Mudaram-se os tempos, cresceram certas vontades e atrapalharam-se as ideias, tudo num compasso de espera que nos levará a ter saudades da Praça de Touros e da prometida praceta de lazer, a norte, um atractivo e invejável espaço a convidar ao descanso e ao convívio; a praceta serviria ainda para descomprimir o maciço da construção naquela zona. Tudo a favor da também prometida qualidade de vida, que será adiada e esquecida. « Segui, ansioso, e tanto quanto me foi possível, a azáfama dos operários em redor da decrépita Praça de Touros. Com paciência e carinho eliminaram eles os amontoados de terra, cavaram o terreno para prepararem plataformas amplas, lisas e bem desenhadas, aptas para o escoamento rápido das chuvas nos tempos invernosos. Lentamente e com arte burilaram as
25 de Abril, 2006 Sinto, como se fosse hoje, o ar fresco daquela manhã de Abril; Vejo, passados tantos anos, a alegria imensa estampada no rosto das pessoas; Apertam-me, ainda hoje, os abraços da gente anónima, que agarra a Liberdade; Conservo, por mim e por todos, a mesma esperança que abrimos naquela manhã de Primavera. Festeje, cada um, o 25 de Abril, como quiser, como souber, como puder. Grite, cada um, mesmo em silêncio, a alegria que lhe vai na alma. Neste dia de Abril, esperança de náufrago nas tempestades da vida, relembro parte do poema «Liberdade», de Manuel Alegre: (...) Teu nome onde exilado habito e canto mais do que nome: navio onde já fui marinheiro naufragado no teu nome. Sobre esta página escrevo o teu nome: tempestade. E mais do que nome: sangue. Amor e morte. Navio. Sobre esta página escrevo o teu nome: LIBERDADE.
IRREGULARIDADES...REGULARES! A notícia é-me dada hoje pela internet na página do «Póvoa Semanário»: «PS denuncia coação da Câmara envolvendo trabalhadores do Parque de Viaturas». A questão teria sido apresentada em PRIVADO - aspecto positivo digno de realce - na última reunião do Executivo. O vice-presidente da Câmara, Aires Pereira (que presidiu à sessão), afirmou ao «Póvoa Semanário» (lá se foi a privacidade...) que «nenhuma irregularidade foi cometida pelo executivo municipal». Atentemos no pormenor: «irregularidade» em vez de uma possível (e quase certa) «ilegalidade». Jogo de palavras, a entreter até à próxima reunião, quando forem dadas explicações (porque não foram dadas logo após a comunicação «em privado»?). A afirmação, convenhamos, até faz sentido: «nenhuma irregularidade foi cometida...»; então, concluo eu, decorreu tudo na «regularidade», que mais não será do que a regularidade seguida pelo executivo neste tipo de procedimentos, que vamos sabendo
O LIXOMÓVEL Agora mesmo, acaba de passar-me à porta mais uma unidade móvel do sistema poveiro de saneamento básico, do tipo «MV» (especialmente dedicado às freguesias rurais do concelho, que é onde residem os poveiros de segunda e terceira categorias), formado por um camião-cisterna que transporta o recheio de fossas sépticas. Hoje já passaram três, todos para um campo grande nas proximidades; durante dois, três ou quatro dias (é variável) teremos que conviver com um cheiro nauseabundo, que não se aguenta. Até os cães ladram, em sinal de protesto, porque o fedor lhes fere o faro. Mas as pessoas calam-se! O munícipe que requisita o serviço paga-o e paga caro, à Câmara; e paga ainda a taxa de salubridade e a taxa de saneamento. A nós, que somos presenteados com o «aroma» que não pedimos, e que rejeitamos, exigem-nos uma taxa de salubridade durante todo o ano; talvez um prémio por termos que suportar o mau cheiro intenso da vacaria do vizinho.
A VARZIM LAZER PROMOVE AS CIÊNCIAS O tema «Fui à VL-E.M.- forneceu, neste blog e noutros meios, elementos que me poderiam levar a traçar vários figurinos sobre aspectos do comportamento humano, o que daria para um Ensaio. Ensaio, antes, e mais aligeiradamente, algumas considerações a propósito. Gostei de constatar a participação de alguém que não só reforçou o que havia escrito - e que valoriza a importância do caso - como também corrigiu a «minha» matemática, no que respeita ao valor do IVA subtraído aos munícipes. A minha intenção não era discutir a exactidão das «décimas», mas sim o significado do custo acrescido que resulta para os utentes, caso aquela E.M. tivesse sido bem parida. A V.L. promoveu, então, a Matemática. Depois passou-se à fase do entendimento do critério, e promoveu-se a discussão Política. Entre um e outro debate revelou-se a Filosofia. Ainda bem! Por outro lado, e a propósito do meu texto, fui dado a saber que a Varzim Lazer (Piscinas) TEM vigilantes, que NÃO vig