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Showing posts from February, 2006
A CORRUPÇÃO E O SILÊNCIO «A pior atitude em relação à corrupção é ignorá-la, porque é o mesmo que varrer o lixo para debaixo do tapete e manter a casa suja». (Maria José Morgado, Procuradora-Geral Adjunta do Tribunal da Relação, in «VISÃO»675, de 09-15 Fev 2006) Segundo os jornais, o advogado José Sá Fernandes (JSF) foi alvo de tentativa de corrupção por parte de um sócio da Bragaparques: pagar-lhe-iam muito bem se mantivesse o silêncio sobre as manobras nada claras de determinado projecto, que envolvia aquela empresa e a Câmara Municipal de Lisboa, onde JSF é Vereador. JSF poderia, como tantos fazem, calar-se; mas algo lhe diz - a sua consciência - que não deve permitir que as sementes da corrupção se espalhem cada vez mais. E por isso cumpriu o seu dever, que cabe a cada cidadão, conhecedor e consciente: denunciou os factos, e daí o meu aplauso. Cabe AGORA à Justiça investigar e ... fazer justiça. Oxa
RAÍZES À memória do meu Pai ` Homem livre, dos mais livres que já conheci, na palavra e no gesto, em tempo e contratempo, indiferente à força dos poderosos e ao sentido dos ventos. Não conheceu ouro nem prata, nem mundana glória. A sua vida foi um bom combate, cristalino, frontal, pela dignidade das pessoas e do seu povo. Prática quotidiana de integridade, coerência e coragem, espantosamente simples,de tão natural. À minha Mãe Esquecimento persistente de si mesma. Presença discreta e total. Amor e afecto pressupostos, como o ar. Vigília no sono, para descanso do nosso. Mina inesgotável de serenidade. Agilidade pelo tempo intocada. Na aparência frágil, escora e suporte. Na concha das suas mãos coloco estas folhas soltas do meu outono. (Eng.Dr. Alfredo Bruto da Costa, no frontispício do seu livro «Exclusões Sociais»)
« FROM RUSSIA WITH LOVE » ...e da Póvoa com amargura, com revolta! Veio nas páginas do «Público» de 21.01.06, assinado por N.S., na secção do «Sobe e Desce». E, muito a descer, a resvalar, vem o comentário que o(a) jornalista tece sobre Aires Pereira (com fotografia), Vice-presidente da Câmara da Póvoa de Varzim. Eis o apontamento: «O desfecho do «caso Dourado» não poderia ter sido mais elucidativo relativamente à actuação da Câmara da Póvoa. Foi dado como provado que Aires Pereira se «desviou dos deveres que exercia» ao não evitar que «o interesse público fosse preterido em relação ao interesse particular», quando validou a aposentação compulsiva do funcionário garantindo-lhe o direito à reforma antecipada. Resultado? Tanto o autarca como o próprio António Dourado foram condenados pelo crime de abuso de poder, lançando sobre a edilidade um alarmante estigma de opacidade e falta de rigor. Que autoridade moral e política resta a Aires Pereira de agora em diante?». Num diário nacional, j
A AUTORA QUE NÃO ERA A Dra.Isabel Ferreira, escritora poveira, lançou o livro «Luísa Dacosta, no sonho, a liberdade...», apresentado no âmbito da sessão de Lançamento de Livros de hoje,16 de Fevereiro,e incluída no programa das Correntes D´Escritas.No entanto, o Programa distribuído chamava à autora...Luísa Ferreira! Só podia ser uma gralha, mas numa lista de 54 escritores, trocar desta forma o nome do autor do livro que vai ser lançado, num evento de renome, revela, no mínimo, muita falta de cuidado. Não foi dada nenhuma explicação nem formulado um pedido de desculpas.E o sr. Vereador da Cultura, Dr.Luís Diamantino, responsável pelo Evento,estava lá! Foi uma falta de consideração para com a escritora e uma falta de respeito para com os assistentes. Uma faceta insólita da «cultura» que por cá existe.